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iZettle troca comando no Brasil e amplia foco em PMEs

A empresa lança nesta quinta-feira uma campanha para micro e pequenos empreendedores, para os quais vai oferecer subsídio em taxas nas transações

iZettle: um dos alvos da companhia são os microempreendedores individuais (Johan Jeppsson/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 20 de outubro de 2016 às 08h38.

São Paulo - A empresa sueca de meios eletrônicos de pagamentos iZettle mudou o comando das operações no Brasil e está ampliando o foco em empresas de pequeno e médio portes, nicho mais explorado pelas companhias do setor recentemente.

A empresa passa a ser chefiada no país por Daniel Bergman, que assume no lugar de Anders Norinder, que comandava as operações desde que a iZettle desembarcou no país há três anos.

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Junto com a chegada de Bergman, a empresa lança nesta quinta-feira, até o fim de novembro, uma campanha para micro e pequenos empreendedores, para os quais vai oferecer subsídio de até 100 por cento em taxas nas transações em débito, crédito e em parcelas.

"O segmento de pagamentos móveis ainda é bastante jovem no Brasil, por isso enfrenta alguns desafios para ampliar apenetração, principalmente no micro e pequeno negócio", afirmou Bergman à Reuters.

Segundo ele, um dos alvos da companhia são os microempreendedores individuais, muitas dos quais perderamemprego formal e estão buscando uma alternativa com negócio próprios, em segmentos como beleza, mobilidade e artesanato.

A iZettle afirma ter tido crescimento de 55 por cento nos últimos seis meses no volume de transações, acima da expansão média de 9,3 por cento do mercado, segundo dados da Abecs.

Diante da queda nas vendas e consequente impacto no mercado de meios de pagamentos, as grandes do setor, estão tentando compensar a desaceleração com a entrada em novos nichos.

A Getnet, do Santander Brasil, terceira maior do setor no país, lançou há pouco mais de um mês um pacote de serviços bancários e adquirência dirigido principalmente a profissionais liberais. Enquando isso, a líder Cielo está levando ao mercado um serviço de análise de grandes volumes de dados para pequenas e médias empresas chamado Farol, além da Cielo Lio, terminal que ajuda o comerciante a gerir seu negócio.

(Por Aluísio Alves)

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