Itaú Unibanco tem lucro líquido de R$5,7 bi no 1º tri
Lucro do maior banco privado brasileiro surpreendeu analistas
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2015 às 08h40.
São Paulo - O Itaú Unibanco superou a previsão de lucro no primeiro trimestre, apoiado em maiores margens nas operações de crédito e em menores despesas administrativas, mesmo tendo gastado mais com provisões para perdas com inadimplência.
O maior banco privado brasileiro anunciou nesta terça-feira que teve lucro líquido de 5,733 bilhões de reais no período, um aumento de 29,74 por cento ante igual etapa de 2014.
Em bases recorrentes, o lucro somou 5,808 bilhões de reais, ante previsão média de analistas consultados pela Reuters, de 5,59 bilhões de reais.
A margem financeira subiu 27,8 por cento, para 15,96 bilhões de reais, refletindo tanto as margens maiores na concessão de empréstimos como ganhos maiores com tesouraria.
O estoque de financiamentos do banco fechou março em 543,394 bilhões de reais, um aumento de 13,2 por cento em 12 meses, com destaque para as linhas consignado e imobiliário, com altas de 81 por cento e 19,6 por cento, respectivamente.
De todo modo, o Itaú Unibanco reduziu sua previsão de aumento dos empréstimos em 2015, de 6 a 9 por cento para 3 a 7 por cento.
Em contrapartida, a expectativa de alta da margem financeira gerencial passou de 10 a 14 por cento para 14,5 a 17,5 por cento.
A expansão do crédito veio acompanhada da décima primeira queda consecutiva da inadimplência medida pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, a 3 por cento.
No fim de dezembro, esse indicador tinha sido de 3,1 por cento, enquanto no primeiro trimestre de 2014, o índice fora de 3,5 por cento.
De todo modo, as despesas com provisões para perdas esperadas com calotes somaram 5,515 bilhões de reais no período, altas de 19,5 por cento e de 29,7 por cento nas bases sequencial e anual, nesta ordem.
Segundo a instituição, o movimento deu "continuidade no reforço do provisionamento para grupos econômicos do segmento de grandes empresas".
O banco, aliás, revisou para cima a previsão de incremento das despesas de provisões para perdas com inadimplência em 2015, já descontada a recuperação de créditos, da faixa de 13 a 15 bilhões para 15 a 18 bilhões de reais.
As depesas administrativas somaram 9,88 bilhões de reais de janeiro a março, aumento de 9,3 por cento sobre 12 meses antes.
O Itaú Unibanco mudou também a previsão de avanço desta linha em 2015, de 6,5 a 8,5 por cento para 7 a 10 por cento.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido anualizado do Itaú Unibanco foi de 24,2 por cento, ante 22 por cento de igual etapa de 2014 e 24 por cento do trimestre anterior.
*Atualizado às 8h40
São Paulo - O Itaú Unibanco superou a previsão de lucro no primeiro trimestre, apoiado em maiores margens nas operações de crédito e em menores despesas administrativas, mesmo tendo gastado mais com provisões para perdas com inadimplência.
O maior banco privado brasileiro anunciou nesta terça-feira que teve lucro líquido de 5,733 bilhões de reais no período, um aumento de 29,74 por cento ante igual etapa de 2014.
Em bases recorrentes, o lucro somou 5,808 bilhões de reais, ante previsão média de analistas consultados pela Reuters, de 5,59 bilhões de reais.
A margem financeira subiu 27,8 por cento, para 15,96 bilhões de reais, refletindo tanto as margens maiores na concessão de empréstimos como ganhos maiores com tesouraria.
O estoque de financiamentos do banco fechou março em 543,394 bilhões de reais, um aumento de 13,2 por cento em 12 meses, com destaque para as linhas consignado e imobiliário, com altas de 81 por cento e 19,6 por cento, respectivamente.
De todo modo, o Itaú Unibanco reduziu sua previsão de aumento dos empréstimos em 2015, de 6 a 9 por cento para 3 a 7 por cento.
Em contrapartida, a expectativa de alta da margem financeira gerencial passou de 10 a 14 por cento para 14,5 a 17,5 por cento.
A expansão do crédito veio acompanhada da décima primeira queda consecutiva da inadimplência medida pelo saldo de operações vencidas com mais de 90 dias, a 3 por cento.
No fim de dezembro, esse indicador tinha sido de 3,1 por cento, enquanto no primeiro trimestre de 2014, o índice fora de 3,5 por cento.
De todo modo, as despesas com provisões para perdas esperadas com calotes somaram 5,515 bilhões de reais no período, altas de 19,5 por cento e de 29,7 por cento nas bases sequencial e anual, nesta ordem.
Segundo a instituição, o movimento deu "continuidade no reforço do provisionamento para grupos econômicos do segmento de grandes empresas".
O banco, aliás, revisou para cima a previsão de incremento das despesas de provisões para perdas com inadimplência em 2015, já descontada a recuperação de créditos, da faixa de 13 a 15 bilhões para 15 a 18 bilhões de reais.
As depesas administrativas somaram 9,88 bilhões de reais de janeiro a março, aumento de 9,3 por cento sobre 12 meses antes.
O Itaú Unibanco mudou também a previsão de avanço desta linha em 2015, de 6,5 a 8,5 por cento para 7 a 10 por cento.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido anualizado do Itaú Unibanco foi de 24,2 por cento, ante 22 por cento de igual etapa de 2014 e 24 por cento do trimestre anterior.
*Atualizado às 8h40