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Itaú Unibanco e StanChart fazem parceria em blockchain na América Latina

Os bancos afirmam que o uso de blockchain no setor bancário deve reduzir o risco de fraude nas transações financeiras e a complexidade e os custos

Itaú Unibanco: banco fez parceria com o Standard Chartered para usar blockchain e reduzir fraudes e custos (Sergio Moraes/Reuters)

Itaú Unibanco: banco fez parceria com o Standard Chartered para usar blockchain e reduzir fraudes e custos (Sergio Moraes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de dezembro de 2018 às 08h31.

SÃO PAULO (Reuters) - O Itaú Unibanco e o Standard Chartered fizeram uma parceria para desenvolver uma plataforma baseada em blockchain para pequenos empréstimos sindicalizados, disseram as duas empresas na segunda-feira.

A parceria representa o mais recente de uma série de esforços dos bancos para aproveitar o blockchain, um registro digital compartilhado de transações que é mantido por uma rede de computadores, e não por uma autoridade centralizada.

O uso de blockchain no setor bancário deve reduzir o risco de fraude nas transações financeiras, bem como reduzir a complexidade e os custos, disseram os bancos.

O espanhol BBVA informou em junho que estava passando para a fase do teste de um projeto que visa usar a tecnologia blockchain em empréstimos sindicalizados e em abril se tornou o primeiro banco global a organizar um empréstimo corporativo usando blockchain.

O Itaú Unibanco captou 100 milhões de dólares com o Standard Chartered e o Wells Fargo em um empréstimo sindicalizado para testar a plataforma.

Ricardo Nuno, diretor de tesouraria no Itaú, disse que os bancos negociaram todos os termos do empréstimo através da plataforma baseada em blockchain, mas não transferiu o dinheiro, embora ele tenha dito que a plataforma pode fazê-lo no futuro.

Nuno, que disse que o Itaú também está considerando usar a plataforma para empréstimos a clientes, acrescentou que a plataforma ajudou os bancos a cortar custos legais e reduziu o número de mensagens trocadas entre as partes, que normalmente chega a cerca de 2 mil emails.

Germana Cruz, chefe de instituições financeiras do Standard Chartered para a América Latina, disse que o banco pode usar o experimento em novos negócios na América Latina.

 

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