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Itaú posterga para agosto início de corte de juros

A nova projeção foi divulgada nesta quinta-feira, 9, um dia após o Banco Central (BC) decidir pela manutenção da Selic em 14,25% ao ano

Itaú: de acordo com o Itaú Unibanco, a recessão econômica abre espaço para cortes de juros (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2016 às 17h11.

São Paulo - O Itaú Unibanco acredita que o ciclo de cortes na taxa de juros terá início em agosto, e não mais em julho, como previa anteriormente.

A nova projeção foi divulgada nesta quinta-feira, 9, um dia após o Banco Central (BC) decidir pela manutenção da Selic em 14,25% ao ano e de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de maio.

Com isso, a taxa Selic deve chegar ao final de 2016 em 12,75%, e não mais em 12,25% ao ano. Até lá, serão três cortes de 0,50 ponto porcentual a partir da reunião de agosto do Comitê de Política Monetária (Copom). O ciclo de cortes continuará em 2017, até alcançar os 10% ao ano.

De acordo com o Itaú Unibanco, a recessão econômica abre espaço para cortes de juros, porém a inflação corrente elevada e as incertezas fiscais "sugerem cautela".

A instituição prevê que a taxa de desemprego permanecerá "em alta" e ressalta que a taxa de câmbio se estabilizou recentemente, "ainda que a volatilidade siga elevada".

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São Paulo - O Itaú Unibanco acredita que o ciclo de cortes na taxa de juros terá início em agosto, e não mais em julho, como previa anteriormente.

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Com isso, a taxa Selic deve chegar ao final de 2016 em 12,75%, e não mais em 12,25% ao ano. Até lá, serão três cortes de 0,50 ponto porcentual a partir da reunião de agosto do Comitê de Política Monetária (Copom). O ciclo de cortes continuará em 2017, até alcançar os 10% ao ano.

De acordo com o Itaú Unibanco, a recessão econômica abre espaço para cortes de juros, porém a inflação corrente elevada e as incertezas fiscais "sugerem cautela".

A instituição prevê que a taxa de desemprego permanecerá "em alta" e ressalta que a taxa de câmbio se estabilizou recentemente, "ainda que a volatilidade siga elevada".

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