Samsung gasta mais com marketing do que com pesquisa
Forte investimento da companhia coreana na área de marketing está gerando um debate interno sobre sua inovação
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2013 às 11h41.
Seul - A Samsung está gastando mais em marketing do que em pesquisa e desenvolvimento pela primeira vez em pelo menos três anos, o que levou alguns especialistas a alertarem que a gigante de TI está abrindo mão da inovação no momento em que o mercado está repleto de aparelhos cada vez mais inteligentes.
A empresa sul-coreana, que informou na sexta-feira que não terá lucro trimestral recorde pela primeira vez desde 2011, parece estar pronta a investir pesado para promover futuros dispositivos móveis, incluindo o smartphone Galaxy S4, buscando converter mais usuários de iPhone e iPad fiéis à Apple.
Enquanto o novo smartphone Galaxy, revelado com muita pompa em Nova York no mês passado, contará com tecnologia de detecção de movimento e para vídeos --dependendo se alguém está olhando para a tela--, passando por músicas e fotos com o movimento da mão, observadores da indústria dizem que o dispositivo não abalaria uma indústria que vive e morre por inovação.
"(A Samsung) ficou para trás na criação de uma nova categoria. A Apple criou uma nova categoria com os tablets. Estamos esperando para ver algo assim da Samsung", disse a analista da empresa de pesquisa Canalys, Rachel Lashford, em Cingapura.
A Samsung investiu recorde de 13 trilhões de won (11,6 bilhões de dólares) em marketing no ano passado. Este gasto foi 1,3 bilhão de dólares superior ao destinado para pesquisa e desenvolvimento.
A empresa não fornece previsões para os gastos com marketing e pesquisa e desenvolvimento. Alguns analistas disseram esperar que a Samsung continue gastando mais em suas campanhas de marketing do que em desenvolvimento neste ano, em meio à luta contra a próxima onda de produtos da Apple.
"Não há tanta visibilidade para os produtos no ano que vem, mas esperamos o Galaxy Note 3 ainda neste ano", disse o analista sênior da Stanford Bernstein, Mark Newman, em Hong Kong, referindo-se ao phablet, que está mais perto do tamanho de um tablet do que de um celular.
"Vamos continuar aumentando nossas despesas em pesquisa e desenvolvimento, enquanto o marketing será executado de forma flexível, de acordo com as condições do mercado", disse um porta-voz da Samsung nesta sexta-feira.
Seul - A Samsung está gastando mais em marketing do que em pesquisa e desenvolvimento pela primeira vez em pelo menos três anos, o que levou alguns especialistas a alertarem que a gigante de TI está abrindo mão da inovação no momento em que o mercado está repleto de aparelhos cada vez mais inteligentes.
A empresa sul-coreana, que informou na sexta-feira que não terá lucro trimestral recorde pela primeira vez desde 2011, parece estar pronta a investir pesado para promover futuros dispositivos móveis, incluindo o smartphone Galaxy S4, buscando converter mais usuários de iPhone e iPad fiéis à Apple.
Enquanto o novo smartphone Galaxy, revelado com muita pompa em Nova York no mês passado, contará com tecnologia de detecção de movimento e para vídeos --dependendo se alguém está olhando para a tela--, passando por músicas e fotos com o movimento da mão, observadores da indústria dizem que o dispositivo não abalaria uma indústria que vive e morre por inovação.
"(A Samsung) ficou para trás na criação de uma nova categoria. A Apple criou uma nova categoria com os tablets. Estamos esperando para ver algo assim da Samsung", disse a analista da empresa de pesquisa Canalys, Rachel Lashford, em Cingapura.
A Samsung investiu recorde de 13 trilhões de won (11,6 bilhões de dólares) em marketing no ano passado. Este gasto foi 1,3 bilhão de dólares superior ao destinado para pesquisa e desenvolvimento.
A empresa não fornece previsões para os gastos com marketing e pesquisa e desenvolvimento. Alguns analistas disseram esperar que a Samsung continue gastando mais em suas campanhas de marketing do que em desenvolvimento neste ano, em meio à luta contra a próxima onda de produtos da Apple.
"Não há tanta visibilidade para os produtos no ano que vem, mas esperamos o Galaxy Note 3 ainda neste ano", disse o analista sênior da Stanford Bernstein, Mark Newman, em Hong Kong, referindo-se ao phablet, que está mais perto do tamanho de um tablet do que de um celular.
"Vamos continuar aumentando nossas despesas em pesquisa e desenvolvimento, enquanto o marketing será executado de forma flexível, de acordo com as condições do mercado", disse um porta-voz da Samsung nesta sexta-feira.