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Indústria brasileira de cartões desacelera

Segundo dados da Abecs, o volume faturado por meio dos cartões de crédito e de débito em 2012 foi de 724,3 bilhões de reais, uma expansão de 17,9 % sobre 2011

Em 2012, os pagamentos com cartões representaram 26,4 % do consumo das famílias, ante menos de 20 % anos atrás (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 16h23.

São Paulo - Na esteira da fraca atividade econômica do país, a indústria brasileira de meios de pagamento eletrônicos de cartões de crédito e débito mostrou nesta terça-feira que está entrando numa fase de crescimento menos acentuado.

Segundo dados da Abecs, entidade que representa o setor, o volume financeiro faturado por meio dos cartões de crédito e de débito em 2012 foi de 724,3 bilhões de reais, uma expansão de 17,9 % sobre 2011.

Para este ano, mesmo apoiada na estimativa de que o PIB brasileiro crescerá ao redor de 3 % --ante crescimento de 0,9 % no ano passado--, a Abecs estima que o setor desacelere o avanço para 16,9 %.

Segundo o diretor-presidente da Abecs, Marcelo Noronha, a tendência de maior uso dos cartões, substituindo outros meios como dinheiro e cheques, tende a continuar nos próximos anos, fazendo o país se aproximar do padrão de mercados como os EUA.

Em 2012, os pagamentos com cartões representaram 26,4 % do consumo das famílias, ante menos de 20 % anos atrás. No mercado norte-americano, segundo a Abecs, esse percentual está ao redor de 45 %.

"Vamos seguir tendo crescimento expressivo nos próximos dez anos", disse Noronha a jornalistas. "Mas vai mudar a velocidade do crescimento".

Nos últimos anos, o mercado de cartões no Brasil vinha se expandindo mais de 20 % ao ano. A expectativa da Abecs era de crescimento de 20 % no ano passado.

Para o relatório de 2012, a entidade eliminou os números dos cartões private label, aqueles emitidos por varejistas, e passou a considerar apenas as transações feitas por esses cartões fora da loja emissora.

"As transações feitas com cartões de crédito e de débito têm dados mais precisos", disse Noronha.


Gastos no exterior

Os gastos de brasileiros no exterior pagos com cartões cresceram 13,4 % em 2012, para o equivalente a 24 bilhões de reais. Já os gastos de estrangeiros no país avançaram 17,2 %, a 9,7 bilhões de reais.

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São Paulo - Na esteira da fraca atividade econômica do país, a indústria brasileira de meios de pagamento eletrônicos de cartões de crédito e débito mostrou nesta terça-feira que está entrando numa fase de crescimento menos acentuado.

Segundo dados da Abecs, entidade que representa o setor, o volume financeiro faturado por meio dos cartões de crédito e de débito em 2012 foi de 724,3 bilhões de reais, uma expansão de 17,9 % sobre 2011.

Para este ano, mesmo apoiada na estimativa de que o PIB brasileiro crescerá ao redor de 3 % --ante crescimento de 0,9 % no ano passado--, a Abecs estima que o setor desacelere o avanço para 16,9 %.

Segundo o diretor-presidente da Abecs, Marcelo Noronha, a tendência de maior uso dos cartões, substituindo outros meios como dinheiro e cheques, tende a continuar nos próximos anos, fazendo o país se aproximar do padrão de mercados como os EUA.

Em 2012, os pagamentos com cartões representaram 26,4 % do consumo das famílias, ante menos de 20 % anos atrás. No mercado norte-americano, segundo a Abecs, esse percentual está ao redor de 45 %.

"Vamos seguir tendo crescimento expressivo nos próximos dez anos", disse Noronha a jornalistas. "Mas vai mudar a velocidade do crescimento".

Nos últimos anos, o mercado de cartões no Brasil vinha se expandindo mais de 20 % ao ano. A expectativa da Abecs era de crescimento de 20 % no ano passado.

Para o relatório de 2012, a entidade eliminou os números dos cartões private label, aqueles emitidos por varejistas, e passou a considerar apenas as transações feitas por esses cartões fora da loja emissora.

"As transações feitas com cartões de crédito e de débito têm dados mais precisos", disse Noronha.


Gastos no exterior

Os gastos de brasileiros no exterior pagos com cartões cresceram 13,4 % em 2012, para o equivalente a 24 bilhões de reais. Já os gastos de estrangeiros no país avançaram 17,2 %, a 9,7 bilhões de reais.

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