Negócios

iFood faz primeira entrega com drone na fase de testes

Teste do iFood é iniciado em Campinas, no interior de São Paulo, e diminui tempo de entrega em trechos de 12 para 2 minutos

iFood inicia testes de entregas com drone (Divulgação/Reuters)

iFood inicia testes de entregas com drone (Divulgação/Reuters)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 14 de setembro de 2020 às 11h46.

Nesta semana, a empresa de entregas de comida iFood realizou a primeira entrega com drone, a iniciativa faz parte ainda de uma série de testes. Após o aval da Agência Nacional Aviação Civil (Anac) para voos experimentais com drones, a empresa realiza as testagens na cidade de Campinas, interior de São Paulo. 

O drone sai com o pedido de até dois quilos de um "droneporte", um ponto no qual um operador coloca o pedido no equipamento, e vai até outro ponto para que a entrega seja finalizada por um motoboy ou outro entregador.

Segundo Roberto Gandolfo, vice-presidente de logística do iFood, a intenção é diminuir o tempo da rota de 12 para 2 minutos. Assim, o cliente não retira o pedido diretamente do drone e toda a operação é acompanhada por um ser humano, mesmo que remotamente em um trecho.

Equipamento

De acordo com uma reportagem exibida no Fantástico, a aeronave projetada pela empresa Speedbird tem 1,5 metro de altura e 1,20 de largura, seis motores, dois aparelhos de GPS funciona com tecnologia 4G. O equipamento chega a voar com velocidade de 32 km/h.

Expansão

Há um mês quando o iFood anunciou o início do uso do drone, a empresa afirmou ter escolhido Campinas pelo alto volume de pedidos e proximidade com a sede em Osasco. Apesar de buscar atender rapidamente outras regiões ainda não há divulgação das próximas cidades.

 

Acompanhe tudo sobre:DeliveryDronesiFood

Mais de Negócios

Os criadores do código de barras querem investir em startups brasileiras de olho no futuro do varejo

Marca de cosméticos naturais Laces aposta em 'ecossistema' para chegar a 600 salões e R$ 300 milhões

Uma vaquinha de empresas do RS soma R$ 39 milhões para salvar 30.000 empregos afetados pela enchente

Ele fatura R$ 80 milhões ao transformar gente como a gente em palestrante com agenda cheia