Negócios

Ibama dá licença prévia para linha de Belo Monte da State Grid

A licença prévia não dá autorização para construção da linha, a cargo da chinesa State Grid, mas atesta que o projeto é viável

Belo Monte: uma segunda autorização, a licença de instalação, é necessária, e sua emissão pode levar meses (.)

Belo Monte: uma segunda autorização, a licença de instalação, é necessária, e sua emissão pode levar meses (.)

R

Reuters

Publicado em 23 de fevereiro de 2017 às 21h35.

São Paulo - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu licença ambiental prévia para uma segunda linha de transmissão para escoar a energia da hidrelétrica de Belo Monte, segundo documento do órgão ambiental visto pela Reuters nesta quinta-feira.

A licença prévia não dá autorização para construção da linha, a cargo da chinesa State Grid, mas atesta que o projeto é viável.

Uma segunda autorização, a licença de instalação, é necessária, e sua emissão pode levar meses.

No fim de janeiro, a Reuters publicou com exclusividade que a licença prévia seria concedida na segunda metade de fevereiro.

A previsão original da empresa era que a licença prévia saísse em outubro de 2016. Segundo o Ibama, o prazo para concessão era abril.

A hidrelétrica, que está sendo construída no rio Xingu, terá capacidade total de 11,2 mil megawatts (MW) e será uma das maiores do mundo quando concluída.

A segunda linha de transmissão deve estar pronta em dezembro de 2019 para que sua operação case com o ritmo das obras da própria usina.

Se isso não ocorrer, há risco de parte da energia de Belo Monte não ter como ser escoada para os grandes centros de consumo.

A State Grid, juntamente com Furnas e Eletronorte, ambas do sistema Eletrobras, já está construindo uma outra linha para transmitir a energia da usina de Belo Monte.

Acompanhe tudo sobre:Belo MonteEmpresas chinesasIbama

Mais de Negócios

O negócio deles combate um tipo de crime que movimenta 4 trilhões de dólares no mundo

Queda de avião em Vinhedo: Quem é a Voepass, antiga Passaredo

Depois de quebrar, ele criou "imobiliária de carros" que vende veículos em 40 minutos

Novo presidente da Boeing tenta restaurar a confiança na empresa

Mais na Exame