Negócios

HSBC lucra R$ 1,35 bilhão com operações brasileiras

Ganhos do banco cresceram 7% no país; carteira de crédito aumentou 15%

HSBC: Brasil responde por boa parte dos lucros na América Latina (Getty Images)

HSBC: Brasil responde por boa parte dos lucros na América Latina (Getty Images)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 6 de março de 2012 às 12h24.

São Paulo - O lucro do HSBC no Brasil cresceu 7% em 2011 na comparação com o ano anterior, totalizando 1,35 bilhão de reais, pelas normas internacionais de contabilidade (IFRS).

De acordo com o banco, o lucro do ano passado foi impactado em 107 milhões de reais, devido à redução de alguns projetos globais.

O Brasil é a quarta maior operação do banco no mundo e representa mais da metade do lucro na América Latina.

"Trata-se de uma boa posição e não temos como melhorar isso, pois não dá para competir com a China", afirmou Conrado Engel, CEO do HSBC Bank Brasil, em coletiva com a imprensa, nesta terça-feira.

Força do crédito

O resultado positivo alcançado pelo banco no mercado brasileiro foi impulsionado pelo crescimento da carteira de crédito que, no ano passado, foi de 15% na comparação com 2010.

Segundo Engel, todos os segmentos em que o HSBC trabalha no Brasil são importantes. "No varejo, estamos cada vez mais focados na abertura de contas premium. Nossos negócios no país são focados em relacionamentos", disse o executivo.

No ano passado, o banco interrompeu o financiamento de carros em concessionárias. "Hoje, financiamos carros apenas nas agências e dos nossos clientes", disse Engel.

Neste ano, o banco estima elevar a carteira de crédito no país entre 15% e 17%.

Acompanhe tudo sobre:BancosEmpresasEmpresas inglesasFinançasHSBCLucroServiçossetor-financeiro

Mais de Negócios

Depois de arranha-céus em Balneário Camboriú, FG Empreendimentos estrutura banco e lança consultoria

No radar da SmartFit, Velocity planeja dobrar de tamanho e faturar R$ 140 milhões em 2024

Casa do Pão de Queijo pede recuperação judicial com dívida de R$ 57,5 milhões

Fábrica brasileira de semicondutores investe R$ 650 milhões para produzir mais e até exportar chips

Mais na Exame