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Henkel quer instalar centro de inovação no Brasil

Empresa alemã planeja investir em um centro que deverá servir toda a América Latina e se conectar aos centros da empresa em outras regiões

Henkel: empresa mantém expectativa de crescer na América Latina, apesar da desaceleração em mercados como o Brasil (Ralph Orlowski/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 16h30.

São Paulo - A empresa alemã de bens de consumo Henkel planeja investir em um centro de inovação no Brasil que deverá servir toda a América Latina e se conectar aos centros da empresa em outras regiões, afirmou o novo presidente da companhia para o Mercosul, Jerry Perkins.

A fabricante de produtos como a cola Pritt e dos adesivos Loctite, que em maio deste ano inaugurou em Jundiaí sua unidade de poliuretano, um químico usado em adesivos, mantém expectativa de crescer na América Latina, apesar da desaceleração econômica em mercados como o Brasil.

"Apesar dos altos e baixos, temos um cenário otimista para a América Latina temos um plano de investimento", disse Perkins à Reuters, sem dar detalhes.

O executivo ressaltou que apesar do cenário de desaceleração econômica no Brasil, a estratégia da empresa permanece a mesma e não descartou aquisições.

"Nos últimos anos, construímos nossa rede global por meio de aquisições. O grupo reduziu significativamente sua dívida líquida, então, estamos em uma posição financeira muito forte. Temos uma maior flexibilidade para tomar decisões", disse o executivo. Ele assumiu a Henkel Mercosul em junho deste ano.

"Diria que (uma aquisição pode ocorrer) em qualquer parte do mundo, e o potencial não é menor ou maior na América Latina." Segundo o executivo, a Henkel investiu 30 milhões de reais para apoiar seus negócios no Brasil no ano passado e em 2013 e a intenção da companhia para os próximos anos é ter um grande centro de pesquisa e inovação no país.

"Esse será um centro crítico para a América Latina e parte da rede global", afirmou ele, acrescentando que a instalação trabalhará em conjunto com outras da empresa já existentes na China, nos Estados Unidos e em Düsseldorf.


O executivo ressaltou que os planos para o centro de inovação ainda estão em fase inicial e que ainda não há uma definição sobre a quantia que será investida ou a cidade onde ele será instalado.

"Será um investimento significativo para nós, mas agora estamos na fase de planejamento para determinar quais as capacidades que queremos aqui." Segundo o vice-presidente de tecnologias para adesivos para o Mercosul, Antonio do Vale, a Henkel considera o trabalho com grandes empresas brasileiras de petróleo e aviação para definir o local.

"Há muitas empresas brasileiras com muito potencial de inovação, como grandes companhias de petróleo, de aviação e etc... Estamos trabalhando com elas", disse.

Perspectivas

No início deste mês, o grupo Henkel mostrou uma visão mais cautelosa sobre o crescimento de mercados emergentes ao divulgar seus resultados do segundo trimestre. A empresa cortou levemente sua perspectiva para crescimento dessas economias e agora espera que os gastos dos consumidores nessas regiões suba 4 por cento em 2013 ante expectativa anterior de alta de 5 por cento.

Apesar disso, Perkins afirmou que as perspectivas financeiras da empresa continuam, e que a intenção é que as vendas em mercados emergentes, como o Brasil, correspondam a 50 por cento do total global até 2016.

"Até agora neste ano as vendas nos mercados emergentes continuam aumentando a participação e para 2016 esperamos mais de 50 por cento", disse. No segundo trimestre, a participação foi de 45 por cento.

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São Paulo - A empresa alemã de bens de consumo Henkel planeja investir em um centro de inovação no Brasil que deverá servir toda a América Latina e se conectar aos centros da empresa em outras regiões, afirmou o novo presidente da companhia para o Mercosul, Jerry Perkins.

A fabricante de produtos como a cola Pritt e dos adesivos Loctite, que em maio deste ano inaugurou em Jundiaí sua unidade de poliuretano, um químico usado em adesivos, mantém expectativa de crescer na América Latina, apesar da desaceleração econômica em mercados como o Brasil.

"Apesar dos altos e baixos, temos um cenário otimista para a América Latina temos um plano de investimento", disse Perkins à Reuters, sem dar detalhes.

O executivo ressaltou que apesar do cenário de desaceleração econômica no Brasil, a estratégia da empresa permanece a mesma e não descartou aquisições.

"Nos últimos anos, construímos nossa rede global por meio de aquisições. O grupo reduziu significativamente sua dívida líquida, então, estamos em uma posição financeira muito forte. Temos uma maior flexibilidade para tomar decisões", disse o executivo. Ele assumiu a Henkel Mercosul em junho deste ano.

"Diria que (uma aquisição pode ocorrer) em qualquer parte do mundo, e o potencial não é menor ou maior na América Latina." Segundo o executivo, a Henkel investiu 30 milhões de reais para apoiar seus negócios no Brasil no ano passado e em 2013 e a intenção da companhia para os próximos anos é ter um grande centro de pesquisa e inovação no país.

"Esse será um centro crítico para a América Latina e parte da rede global", afirmou ele, acrescentando que a instalação trabalhará em conjunto com outras da empresa já existentes na China, nos Estados Unidos e em Düsseldorf.


O executivo ressaltou que os planos para o centro de inovação ainda estão em fase inicial e que ainda não há uma definição sobre a quantia que será investida ou a cidade onde ele será instalado.

"Será um investimento significativo para nós, mas agora estamos na fase de planejamento para determinar quais as capacidades que queremos aqui." Segundo o vice-presidente de tecnologias para adesivos para o Mercosul, Antonio do Vale, a Henkel considera o trabalho com grandes empresas brasileiras de petróleo e aviação para definir o local.

"Há muitas empresas brasileiras com muito potencial de inovação, como grandes companhias de petróleo, de aviação e etc... Estamos trabalhando com elas", disse.

Perspectivas

No início deste mês, o grupo Henkel mostrou uma visão mais cautelosa sobre o crescimento de mercados emergentes ao divulgar seus resultados do segundo trimestre. A empresa cortou levemente sua perspectiva para crescimento dessas economias e agora espera que os gastos dos consumidores nessas regiões suba 4 por cento em 2013 ante expectativa anterior de alta de 5 por cento.

Apesar disso, Perkins afirmou que as perspectivas financeiras da empresa continuam, e que a intenção é que as vendas em mercados emergentes, como o Brasil, correspondam a 50 por cento do total global até 2016.

"Até agora neste ano as vendas nos mercados emergentes continuam aumentando a participação e para 2016 esperamos mais de 50 por cento", disse. No segundo trimestre, a participação foi de 45 por cento.

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