Negócios

Grupo Pão de Açúcar quer zerar despesas com integração a partir de 2012

Gastos não-recorrentes no acumulado do ano, até setembro, somaram mais de R$ 111 milhões

Loja do Pão de Açúcar: despesas do grupo devem ser menor a partir do ano que vem (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Loja do Pão de Açúcar: despesas do grupo devem ser menor a partir do ano que vem (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 16h42.

São Paulo - O Grupo Pão de Açúcar (GPA) pretende encerrar neste ano todos as despesas não-recorrentes referentes aos processos de integração das marcas, que começou em 2010.

Segundo Hugo Bethlem, vice-presidente da companhia, a vontade é restringir todos os gastos e não transferir nada para 2012.

"Não devemos transferir nada relevante para o próximo ano. vamos tentar fazer tudo dentro do calendário deste ano. Em 2012, vamos continuar com as capturas de sinergias", afirmou o executivo, em teleconferência com analistas, nesta sexta-feira.

No acumulado do ano, o grupo atingiu lucro líquido de 367,8 milhões de reais, alta de 4,5%, na comparação com o mesmo período de 2010.

De acordo com balanço da companhia, o lucro líquido ajustado, excluindo os gastos não-recorrentes, seria de 411,9 milhões de reais para o período.

As despesas operacionais totais do GPA, no terceiro trimestre, somaram 2,3 bilhões de reais, alta de 87,6% na comparação com o mesmo período de 2010.

Na última quinta-feira, o grupo divulgou seu resultado financeiro referente ao terceiro trimestre. No período, o lucro líquido da companhia caiu 1,5%, totalizando 133,5 milhões de reais.

Acompanhe tudo sobre:BalançosComércioDiversificaçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas francesasLucroPão de AçúcarSupermercadosVarejoVendas

Mais de Negócios

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados