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Grandes bancos desistem de conferência saudita após sumiço de jornalista

Cancelamentos vieram após alegações de que o governo saudita teria assassinado o jornalista dissidente Jamal Khashoggi em seu consulado em Istambul

CEO's de três grandes bancos europeus, HSBC, Credit Suisse e Standard Chartered, desistiram hoje de participar de uma conferência na Arábia Saudita (Shannon Stapleton/Reuters)

CEO's de três grandes bancos europeus, HSBC, Credit Suisse e Standard Chartered, desistiram hoje de participar de uma conferência na Arábia Saudita (Shannon Stapleton/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de outubro de 2018 às 09h16.

Última atualização em 16 de outubro de 2018 às 09h23.

Londres - Os executivos-chefes (CEOs, na sigla em inglês) de três grandes bancos europeus, HSBC, Credit Suisse e Standard Chartered, desistiram hoje de participar de uma conferência na Arábia Saudita, conhecida como Iniciativa de Investimento Financeiro, colocando em dúvida o evento marcado para a próxima semana.

Os últimos cancelamentos vieram após uma onda de indignação contra a Arábia Saudita, em meio a alegações de que o governo saudita teria assassinado o jornalista dissidente Jamal Khashoggi em seu consulado em Istambul.

O CEO do HSBC, John Flint, falaria no evento, em Riad, e o banco era um parceiro estratégico na conferência, que já foi apelidada de "Davos no Deserto" da elite global dos negócios.

O CEO do Crédit Suisse, Tidjane Thiam, fazia parte do painel consultivo da conferência, e o do Standard Chartered, Bill Winters, tinha discurso previsto no evento.

Na esteira de cancelamentos anteriores, organizadores da conferência saudita se recusaram ontem a comentar a questão e indicaram que o evento seguirá adiante como previsto.

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