Negócios

GPA tem prejuízo atribuível a controladores de R$59 mi

O grupo Pão de Açúcar teve prejuízo líquido atribuível a controladores de 59 milhões de reais no primeiro trimestre


	Pão de Açúcar: o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 56,1 por cento, a 417 milhões de reais
 (Reprodução/Street View)

Pão de Açúcar: o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 56,1 por cento, a 417 milhões de reais (Reprodução/Street View)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 21h12.

Rio de Janeiro - O grupo Pão de Açúcar teve prejuízo no primeiro trimestre, refletindo a desaceleração das vendas numa economia em recessão.

A maior varejista do país anunciou nesta terça-feira que teve prejuízo líquido atribuível a controladores de 59 milhões de reais no período, ante lucro de 192 milhões de reais um ano antes, informou a varejista nesta terça-feira. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 56,1 por cento, a 417 milhões de reais. A margem Ebitda caiu 3,2 pontos percentuais, para 2,3 por cento.

A receita líquida cresceu 3 por cento na comparação anual, quase um terço da variação da inflação no período, para 17,75 bilhões de reais. Segundo a companhia, o resultado refletiu o cenário macroeconômico adverso.

O desempenho foi pressionado pela Via Varejo, rede de varejo de eletrodomésticos e móveis do GPA, cujas receitas recuaram 11,1 por cento no trimestre, a 5,41 bilhões de reais. A companhia anunciou na véspera que seu lucro líquido caiu 98,7 por cento sobre um ano antes.

O destaque positivo foi o braço de atacarejo Assaí, cujas receitas subiram 36,2 por cento, a 3,15 bilhões de reais. Em 2016, o GPA pretende abrir de 12 a 15 lojas da marca, nível similar a 2015.

Segundo o GPA, o trimestre marcou maior seletividade no plano de expansão orgânica para o ano, com foco nos formatos de maior retorno (Assaí e Proximidade).

O crescimento nominal das despesas com vendas, gerais e administrativas foi de 8,7 por cento no trimestre. O resultado financeiro foi negativo em 317 milhões de reais, 12,6 por cento pior que um ano antes.

A tomada de empréstimos e o recuo de mais de 1 bilhão no saldo de caixa e aplicações financeiras fizeram o endividamento líquido saltar de 578 milhões para 2,21 bilhões de reais no final de 12 meses encerrado em março.

A Via Varejo afirmou no final de abril que estuda a combinação dos negócios de comércio eletrônico com a Cnova no Brasil.

A Cnova, unidade de varejo online do Casino, elevou em abril a estimativa de impacto ligado a problemas contábeis em centros de distribuição no Brasil de 177 milhões para 219 milhões de reais.

O investimento do GPA no trimestre somou 367 milhões de reais de janeiro a março, 28,8 por cento menos que um ano antes.

Texto atualizado às 21h11

Acompanhe tudo sobre:ComércioEmpresasEmpresas abertasEmpresas francesasPão de AçúcarPrejuízoSupermercadosVarejo

Mais de Negócios

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista