Governo português cancela privatização da TAP, diz fonte
Governo rejeitou a proposta do empresário German Efromovich por falha na entrega das garantias bancárias necessárias
Da Redação
Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 12h39.
Lisboa - O governo de Portugal decidiu não vender a companhia aérea TAP à Synergy Aerospace, do empresário German Efromovich, segundo uma fonte próxima do processo, depois que o único candidato à privatização da empresa portuguesa falhou na entrega das garantias bancárias necessárias.
Diante disso, Lisboa decidiu cancelar a privatização da TAP.
"O governo decidiu não vender a TAP porque o candidato não cumpriu as condições previstas", disse à Reuters a fonte, sob condição de anonimato.
A TAP tem rotas estratégicas no Atlântico Sul, para Brasil e África, bem como presença relevante na Europa com operação concentrada no aeroporto de Lisboa. Porém, a companhia tem dívida superior a 1 bilhão de euros.
A privatização de 100 por cento incluía uma fatia de 5 por cento do capital da TAP para os funcionários. O governo português vinha afirmando que pretendia fechar a venda da TAP ainda em 2012.
Portugal tem tido sucesso nos processos de privatização e estima levantar mais do que os 5,5 bilhões de euros em 2012 e 2013 previstos nos termos do resgate ao país por União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI).
A venda das últimas participações de Lisboa nas empresas de energia EDP e REN, concluídas com sucesso e elevados prêmios, permitiram ao governo português levantar 60 por cento do valor.
O governo pretende vender participações na ANA Aeroportos, CTT-Correios de Portugal, Águas de Portugal e em um canal da televisão pública RTP, além da última parcela da Galp Energia.
Lisboa - O governo de Portugal decidiu não vender a companhia aérea TAP à Synergy Aerospace, do empresário German Efromovich, segundo uma fonte próxima do processo, depois que o único candidato à privatização da empresa portuguesa falhou na entrega das garantias bancárias necessárias.
Diante disso, Lisboa decidiu cancelar a privatização da TAP.
"O governo decidiu não vender a TAP porque o candidato não cumpriu as condições previstas", disse à Reuters a fonte, sob condição de anonimato.
A TAP tem rotas estratégicas no Atlântico Sul, para Brasil e África, bem como presença relevante na Europa com operação concentrada no aeroporto de Lisboa. Porém, a companhia tem dívida superior a 1 bilhão de euros.
A privatização de 100 por cento incluía uma fatia de 5 por cento do capital da TAP para os funcionários. O governo português vinha afirmando que pretendia fechar a venda da TAP ainda em 2012.
Portugal tem tido sucesso nos processos de privatização e estima levantar mais do que os 5,5 bilhões de euros em 2012 e 2013 previstos nos termos do resgate ao país por União Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI).
A venda das últimas participações de Lisboa nas empresas de energia EDP e REN, concluídas com sucesso e elevados prêmios, permitiram ao governo português levantar 60 por cento do valor.
O governo pretende vender participações na ANA Aeroportos, CTT-Correios de Portugal, Águas de Portugal e em um canal da televisão pública RTP, além da última parcela da Galp Energia.