Negócios

Governo no Japão pedirá estatização da Tepco, diz jornal

Principal empresa do setor de serviços públicos do Japão está sobrecarregada pelos imensos custos com limpeza e pagamento de indenizações

Tepco pediu ao governo ajuda para pagamento de indenizações às vítimas do acidente em Fukushima (Getty Images)

Tepco pediu ao governo ajuda para pagamento de indenizações às vítimas do acidente em Fukushima (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2012 às 14h37.

Tóquio - O ministro do Comércio do Japão, Yukio Edano, vai pedir nesta terça-feira à Tokyo Electric Power Co, a operadora da usina nuclear de Fukushima - avariada pelo terremoto e tsunami de março no país -, que aceite um plano de injeção de recursos públicos. Na prática, seria uma estatização, informou o diário de negócios Nikkei.

A Tepco, principal empresa do setor de serviços públicos do Japão, está sobrecarregada pelos imensos custos com limpeza e pagamento de indenizações depois que o tsunami e terremoto provocaram a pior crise nuclear no mundo em 25 anos, na usina de Fukushima, pondo em questão a independência da empresa.

Fontes ouvidas este mês pela Reuters disseram que o governo pode injetar cerca de 13 bilhões de dólares na Tepco até meados do próximo ano, o que na prática seria a estatização da empresa, já que um fundo governamental de resgate compraria novas ações preferenciais a ser emitidas pela Tepco.

Na manhã desta terça-feira, a Tepco pediu a um órgão governamental de resgate 690 bilhões de ienes (8,8 bilhões de dólares) em ajuda para pagamento de indenizações às vítimas do acidente em Fukushima, além dos 890 bilhões de ienes aos quais o governo já havia dado seu aval em novembro.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDívidas empresariaisEmpresasFinanciamento de grandes empresasFukushimaJapãoPaíses ricosTepco

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões