Negócios

Goldman Sachs restringe compensações a funcionários

Na quinta-feira, o Goldman registrou um aumento de 25% na receita trimestral, mas o dinheiro que reservou para compensação e benefícios aumentou apenas 18%


	Goldman Sachs: quantidade de recursos que reservou para a compensação está mais ou menos inalterada
 (Getty Images)

Goldman Sachs: quantidade de recursos que reservou para a compensação está mais ou menos inalterada (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2014 às 11h34.

Nova York - Os altos executivos do Goldman Sachs estão determinados a manter os custos de compensação sob controle e isso significa que, mesmo quando a receita do banco sobe, os bônus dos funcionários não.

Na quinta-feira, o Goldman registrou um aumento de 25 por cento na receita trimestral, mas o dinheiro que reservou para compensação e benefícios aumentou apenas 18 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior.

A quantidade de recursos que reservou para a compensação está mais ou menos inalterada, assim como a remuneração média por empregado, em torno de 320 mil dólares para os primeiros nove meses do ano.

Fontes familiarizadas com o assunto dentro do Goldman Sachs descreveram a contenção como um sinal da mudança de mentalidade sobre os bônus do banco, que quer controlar firmemente a compensação, mesmo que tenha bons trimestres com grandes ganhos de receita.

Isso se traduz em maiores lucros para o banco, e mais dinheiro para os acionistas. Especialistas em remuneração dizem que mudanças similares estão acontecendo em Wall Street.

Acompanhe tudo sobre:Bancosbancos-de-investimentoEmpresasEmpresas americanasFinançasGoldman Sachs

Mais de Negócios

Melhores e Maiores 2024: empresas listadas na premiação têm desempenho melhor que o PIB

Ele trocou a vida de concursado para comandar uma cafeteria. Hoje, fatura em torno de R$ 2 milhões

O negócio deles combate um tipo de crime que movimenta 4 trilhões de dólares no mundo

Queda de avião em Vinhedo: Quem é a Voepass, antiga Passaredo

Mais na Exame