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Goldfarb nega irregularidades com trabalhadores em Campinas (SP)

Ministério Público do Trabalho acusou a construtora FKRJ, contratada pela Goldfarb e pela Odebrecht, de colocar funcionários em situação de risco

Odebrecht: junto com a Goldbard, construtora contratou a FKRJ (Divulgação/Odebrecht)

Odebrecht: junto com a Goldbard, construtora contratou a FKRJ (Divulgação/Odebrecht)

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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2011 às 16h41.

São Paulo - A construtora Goldfarb negou ter envolvimento nas situações de risco em que se encontravam os funcionários de Campinas (SP) da empreiteira FKRJ, contratada pela construtora e pela Odebrecht. Segundo o Ministério Público do Trabalho , as empresas aceitaram assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) se comprometendo a resolver a situação dos trabalhadores. No total, foram encontrados 41 operários em situação de risco.

“A Goldfarb esclarece que não foi obrigada a assinar o TAC, e sim se sensibilizou com a situação e se disponibilizou a resolvê-la, nos termos firmados no TAC”, afirmou a construtora por meio de comunicado. “Não houve qualquer relação entre a Goldfarb e as irregularidades, mas tão logo estas chegaram ao conhecimento da empresa procuramos resolvê-las de melhor maneira possível e sempre priorizando o melhor tratamento para os trabalhadores, inclusive empregando aqueles que manifestaram a intenção de ficar na cidade.”

O TAC estabelece o pagamento de 400 reais a cada trabalhador, além de arcar com as despesas para que eles voltem ao Maranhão, estado de origem de todos. No caso dos funcionários que optarem pela permanência em Campinas, a construtora ofereceu duas alternativas: contratá-los imediatamente ou então a viabilizar o recrutamento deles por alguma das empresas que lhe prestam serviços, se responsabilizando pela moradia e alimentação fornecida ao grupo.

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