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Golar Power amplia participação em termelétrica em Sergipe

A companhia se comprometeu a injetar 165 milhões de dólares no empreendimento, no qual é sócia da EBrasil


	Terminal de regaseificação GNL: a usina estará associada a uma unidade flutuante de armazenamento e transferência de gás natural
 (Marcos Morteira)

Terminal de regaseificação GNL: a usina estará associada a uma unidade flutuante de armazenamento e transferência de gás natural (Marcos Morteira)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 16h13.

A Golar Power, empresa com sede nas ilhas Bermudas, ampliará de 25 por cento para 50 por cento sua participação em uma termelétrica movida a Gás Natural Liquefeito (GNL) que será construída em Sergipe, cujo investimento total deverá representar cerca de 4,3 bilhões de reais, disse a empresa em comunicado nesta segunda-feira.

A usina, com 1,5 gigawatt em capacidade, estará associada a uma unidade flutuante de armazenamento e transferência de gás natural que ficará totalmente a cargo da própria Golar Power.

A companhia disse que o valor da aquisição da fatia extra na termelétrica dependerá da performance da usina, mas uma opção, se exercida, pode limitar o preço a 50 milhões de dólares.

A companhia se comprometeu a injetar 165 milhões de dólares no empreendimento, no qual é sócia da EBrasil.

"Estamos muito entusiasmados... e totalmente comprometidos a entregar a usina e o terminal de acordo com o orçamento e o cronograma originais", afirmou em nota o CEO da Golar Power, Eduardo Antonello.

Segundo a companhia, a decisão final da Golar em investir no projeto viabilizará a assinatura de um contrato com a GE para fornecimento das turbinas e implementação da usina. O acordo deverá representar cerca de 80 por cento do custo do empreendimento.

A termelétrica Porto de Sergipe, que vendeu antecipadamente a produção em um leilão realizado pelo governo em 2015, deverá entrar em operação em 2020.

A Golar Power estima que a usina vai gerar um caixa anual de 1,1 bilhão de reais, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).

Já a unidade de armazenamento e transferência de gás terá parte de sua capacidade fretada para a termelétrica em um contrato de 25 anos.

A operação deverá gerar um Ebitda anual de 39 milhões de dólares para a Golar Power, que ainda poderá elevar essa geração de caixa ao negociar a capacidade não utilizada pela usina.

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