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GM: mercado automotivo na AL crescerá 2% em 2012

Segundo a montadora, expansão deverá acelerar a partir de 2013

"No Brasil, o crescimento deve ser de 1,5% a 2%, no máximo", disse o presidente da GM na América do Sul (GM / Divulgacao)

"No Brasil, o crescimento deve ser de 1,5% a 2%, no máximo", disse o presidente da GM na América do Sul (GM / Divulgacao)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 16h25.

São Paulo - A General Motors avalia que o mercado automotivo na América Latina crescerá, no máximo, 2% em 2012. A estimativa da empresa é de que após esse período voltará a expandir-se mais rapidamente, o que permitirá um crescimento médio de 5% nos próximos cinco anos. A afirmação é do presidente da GM na América do Sul, Jaime Ardila, feita hoje durante reunião de executivos da empresa em São Paulo, durante um encontro com a imprensa. "No Brasil, o crescimento deve ser de 1,5% a 2%, no máximo", disse.

Suas estimativas para as vendas especificamente da GM na América Latina é de 1,1 milhão de unidades em 2012, podendo chegar a 1,4 milhão de veículos por ano até 2015. Os carros da General Motors fabricados no Brasil, com exceção dos modelos lançados recentemente, já atingem o índice de nacionalização de 65% exigido pelo governo para que fiquem isentos do aumento na alíquota do Imposto sobre Produzidos Industrializados (IPI) anunciado em setembro. "Todos os veículos que produzimos no Brasil tem 65% de nacionalização ou até mais. Em alguns casos chega a 80%, 85%, 90%", afirmou hoje o presidente da GM na América do Sul, Jaime Ardila, que se reuniu com jornalistas latino-americanos em São Paulo.

"Com relação aos novos lançamentos, devemos alcançar o índice de 65% em no máximo dois anos", afirmou o executivo. Recentemente, a GM lançou no Brasil o Cruze que, segundo a empresa, possui índice de nacionalização em torno de 50%. Outro carro será lançado em novembro e mais sete ao longo de 2012.

Questionado se o setor autopeças no Brasil está preparado para suprir essa exigência de 65% de nacionalização, Ardila se disse "preocupado". Para ele, a indústria de autopeças precisará de investimentos não apenas para atender a essa exigência de nacionalização, mas também para dar conta do próprio crescimento do mercado. "O setor já tem hoje gargalos significativos", disse.

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