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GM faz recall de 1,5 milhão de carros no mundo todo

Do total, 1,3 milhão de carros são dos Estado Unidos


	Prédio da GM: chega a 6 milhões o número de carros recolhidos pela empresa somente nesse ano
 (Jeff Kowalsky/Bloomberg)

Prédio da GM: chega a 6 milhões o número de carros recolhidos pela empresa somente nesse ano (Jeff Kowalsky/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 21h51.

Nova York - A General Motors vai fazer o recall de mais 1,5 milhão de veículos no mundo todo, devido a um problema na direção hidráulica, anunciou nesta segunda-feira a montadora americana.

Com esse anúncio, chega a 6 milhões o número de carros recolhidos pela empresa somente nesse ano. Alguns veículos, entretanto, podem ter sido contabilizados em mais de um recall.

Na última operação anunciada, 1,3 milhão de carros são dos Estado Unidos. A empresa garantiu que vai realizar sem custo os reparos necessários, e reembolsar quem já pagou por um conserto.

Pouco antes, foram distribuídos à imprensa trechos do discurso da presidente da General Motors (GM), Mary Barra, que deverá ser feito na terça a congressistas americanos. Ela prometeu que a empresa será transparente sobre um caso do recall tardio de milhões de veículos, alguns deles associados a acidentes com 13 mortes.

"Não posso dizer aos senhores porque demoramos tanto tempo para anunciar um defeito na segurança nesse programa, mas posso lhes dizer que vamos descobrir", afirmará Barra ao Congresso na terça.

A presidente reafirma suas desculpas às famílias das vítimas, e assegura que a maior fabricante de carros dos Estados Unidos vai assumir suas responsabilidades no caso.

Entre fevereiro e março, a GM ordenou o recall de 2,6 milhões de veículos produzidos entre 2003 e 2011, por um defeito que impedia os airbags de funcionarem corretamente em alguns modelos.

"Quando tivermos as respostas, seremos totalmente transparentes com vocês, com os reguladores e com nossos clientes", continua o texto.

Barra, que assumiu o comando da GM em janeiro, deverá explicar aos parlamentares porque a empresa, que descobriu o problema em 2001, continuou equipando seus carros com a peça defeituosa, mesmo depois de acidentes mortais.

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