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GM demite 1.044 em São José em um ano, diz sindicato

A GM se comprometeu a não tomar qualquer decisão sobre demissões até 4 de agosto

GM: Ministério da Fazenda convocou a direção da empresa para um encontro na terça-feira em Brasília (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 20h34.

São Paulo - A partir de estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) com base no Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) do Ministério do Trabalho, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região divulgou nota na segunda-feira em que afirma que a General Motors fechou 1.189 postos de trabalho nas unidades de São Caetano do Sul (SP), São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS), entre julho de 2011 e junho de 2012.

Em São José dos Campos, houve a demissão de 1.044 funcionários. "Os números contradizem a própria General Motors que, por várias vezes, já afirmou que estaria mantendo o nível de emprego no País", afirma o sindicato no comunicado distribuído à imprensa. No estudo, segundo a entidade, ainda não estão computadas as demissões de julho, quando 356 trabalhadores aderiram ao PDV (Programa de Demissão Voluntária).

A GM se comprometeu a não tomar qualquer decisão sobre demissões até 4 de agosto, mas o esvaziamento da fábrica de São José e a demissão de 1.500 funcionários são uma possibilidade real.

O Ministério da Fazenda convocou a direção da GM para um encontro na terça-feira em Brasília. A Anfavea também terá reunião nesta terça com a equipe da Fazenda, mas o porta voz da entidade relata que o encontro estava marcado há alguns dias e a agenda é o novo regime automotivo, que entrará em vigor em janeiro. O Ministério do Trabalho vai mediar um novo encontro entre sindicato e montadora, que deve ocorrer no próximo sábado.

Contratações em Gravataí

De acordo com o levantamento, nos meses de outubro e novembro do ano passado ocorreu o maior número de desligamentos. "A partir de agosto de 2011, o saldo mensal passa a apresentar fechamento de vagas, com intensificação a partir de outubro", afirma o estudo. Apenas em junho deste ano, segundo o Dieese, houve interrupção na sequência e saldo positivo (entre demissões e contratações), com a geração de 77 vagas. Em 2012, diz o estudo, foram fechados 240 postos.

Conforme o Dieese, na unidade de São Caetano, o déficit foi de 349 postos de trabalho entre julho de 2011 e junho de 2012. Em Gravataí, o saldo é positivo no mesmo período, com a criação de 204 postos.

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São Paulo - A partir de estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) com base no Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) do Ministério do Trabalho, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região divulgou nota na segunda-feira em que afirma que a General Motors fechou 1.189 postos de trabalho nas unidades de São Caetano do Sul (SP), São José dos Campos (SP) e Gravataí (RS), entre julho de 2011 e junho de 2012.

Em São José dos Campos, houve a demissão de 1.044 funcionários. "Os números contradizem a própria General Motors que, por várias vezes, já afirmou que estaria mantendo o nível de emprego no País", afirma o sindicato no comunicado distribuído à imprensa. No estudo, segundo a entidade, ainda não estão computadas as demissões de julho, quando 356 trabalhadores aderiram ao PDV (Programa de Demissão Voluntária).

A GM se comprometeu a não tomar qualquer decisão sobre demissões até 4 de agosto, mas o esvaziamento da fábrica de São José e a demissão de 1.500 funcionários são uma possibilidade real.

O Ministério da Fazenda convocou a direção da GM para um encontro na terça-feira em Brasília. A Anfavea também terá reunião nesta terça com a equipe da Fazenda, mas o porta voz da entidade relata que o encontro estava marcado há alguns dias e a agenda é o novo regime automotivo, que entrará em vigor em janeiro. O Ministério do Trabalho vai mediar um novo encontro entre sindicato e montadora, que deve ocorrer no próximo sábado.

Contratações em Gravataí

De acordo com o levantamento, nos meses de outubro e novembro do ano passado ocorreu o maior número de desligamentos. "A partir de agosto de 2011, o saldo mensal passa a apresentar fechamento de vagas, com intensificação a partir de outubro", afirma o estudo. Apenas em junho deste ano, segundo o Dieese, houve interrupção na sequência e saldo positivo (entre demissões e contratações), com a geração de 77 vagas. Em 2012, diz o estudo, foram fechados 240 postos.

Conforme o Dieese, na unidade de São Caetano, o déficit foi de 349 postos de trabalho entre julho de 2011 e junho de 2012. Em Gravataí, o saldo é positivo no mesmo período, com a criação de 204 postos.

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