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Gerdau registra queda de 41% em seu lucro líquido no segundo trimestre

Geração de caixa também caiu

Gerdau: no período, as vendas aumentaram 12% (Divulgação/Gerdau)

Gerdau: no período, as vendas aumentaram 12% (Divulgação/Gerdau)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 10h18.

São Paulo - A Gerdau registrou uma queda de 41% em seu lucro líquido do segundo trimestre de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. O montante obtido pela companhia no período somou 503 milhões de reais. Em relação ao primeiro trimestre desse ano, o lucro líquido cresceu 23%.

O lucro líquido do semestre somou 912 milhões de reais - queda de 36% em relação ao primeiro semestre de 2010. 

A geração de caixa, medida pelo ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também caiu – 24%, encerrando o trimestre em 1,3 bilhão de reais. No semestre, o ebitda foi de 2,4 bilhões de reais, uma queda de 23% em relação ao primeiro semestre de 2010. A queda no ebitda foi justificada pela empresa com base no aumento do custo das vendas e na diminuição das margens. 

No segundo trimestre, o custo das vendas aumentou 17% - no acumulado do ano o aumento foi de 22%. O maior custo das vendas foi reflexo dos maiores volumes vendidos e do aumento dos preços das matérias-primas, segundo a Gerdau. O descompasso entre os aumentos dos preços das matérias-primas e o repasse nos preços de produtos de aço resultou em uma menor margem bruta consolidada, segundo a empresa. 

No segundo trimestre, as vendas aumentaram 12%. O maior volume de vendas consolidadas no segundo trimestre de 2011 em relação ao mesmo de 2010 é reflexo da recuperação de demanda em todas as operações em que a Gerdau atua, segundo a empresa.

Investimentos

No trimestre, os investimentos em ativo imobilizado somaram 340 milhões de reais. Desse total, 71% foram direcionados para as unidades no Brasil e os demais 29% para as unidades em outros países. Nos primeiros seis meses de 2011 os investimentos somaram 673 milhões de reais. 

O plano de investimentos em ativo imobilizado para o período de 2011 a 2015 está estimado em 10,8 bilhões de reais. Adicionalmente ao plano de investimentos já anunciado, está ainda em estudo o aumento da capacidade instalada anual da unidade Colina no Chile, agregando 280 mil toneladas de aço e 425 mil toneladas de laminados.

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