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Fusão LAN/TAM criará sinergias de US$ 3 bilhões

Valor combinado das duas companhias é de cerca de 11,5 bilhões de dólares

Latam: empresa será uma das dez maiores do mundo em passageiros transportados (.)

Latam: empresa será uma das dez maiores do mundo em passageiros transportados (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

São Paulo - A fusão entre as companhias aéreas TAM e LAN, do Chile, anunciada na véspera, poderia criar ganhos de sinergia de cerca de 3 bilhões de dólares ao grupo, disse o presidente-executivo da companhia chilena, na reportagem de um jornal local deste sábado.

A união, proposta via uma troca de ações avaliada em 2,7 bilhões de dólares, cria a maior empresa aérea da América Latina e a décima primeira maior do mundo, em termos de passageiros transportados.

Enrique Cueto, presidente-executivo da LAN, disse ao jornal com sede em Santiago La Tercera que a fusão é fundamental para que a companhia consiga competir dentro de mercado global de aviação mais consolidado, entrar com força no mercado brasileiro e gerar importantes reduções de custos.

Se a fusão for aprovada, Cueto será o presidente da Lacan Airlines, nome da nova companhia, enquanto o presidente do conselho de administração da TAM, Mauricio Rolim, será o presidente do CA do grupo.

"Acreditamos que, além dos 400 milhões de dólares em sinergias anuais, teremos um ganho de 3 bilhões que em algum tempo estará refletida nos nossos resultados ," disse Cueto. "Em valores atuais, sem as sinergias, o valor combinado das duas companhias é de cerca de 11,5 bilhões de dólares."

A família Amaro, controladora da TAM, e a LAN, de Cueto, terão conjuntamente cerca de 37 a 38 por cento de participação na nova empresa, disse o executivo. Seu irmão Ignacio, chefe de operações da LAN, disse na mesma entrevista que a família Cueto terá uma fatia de 24 a 25 por cento da empresa resultante da fusão.

O negócio permitirá que ambas as companhias mantenham suas marcas atuais. A estrutura foi desenhada para evitar eventuais obstáculos políticos nos dois países. A regulação brasileira proíbe estrangeiros de deter mais de 20 por cento de participação numa companhia aérea do país.

 

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