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Fundos negociam com Semapa oferta por Portugal Telecom

Apax Partners e Bain Capital negociam uma parceria com o grupo português para fazerem uma oferta em conjunto pela operadora

Consumidor olha um iPhone 5, da Apple, em uma loja da Portugal Telecom de Lisboa, em Portugal (Mario Proenca/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2014 às 20h31.

fRio - Os fundos de investimentos Apax Partners e Bain Capital negociam uma parceria com o grupo português Semapa, com sede em Lisboa, para fazerem uma oferta em conjunto pela operadora Portugal Telecom (PT), apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, com fontes de mercado.

Os fundos se reuniram nesta quarta-feira, 26, com a Semapa, do empresário português Pedro Queiroz Pereira, para discutir os detalhes da operação.

Há expectativas "positivas" de que o acordo irá evoluir, segundo a fonte. Na sequência, Apax e Bain Capital apresentam a proposta final aos seus comitês de investimento.

Os fundos querem colocar na mesa da tele brasileira uma oferta firme na sexta-feira, 28. Há duas semanas Apax e Bain Capital apresentaram juntos uma proposta pelos ativos portugueses da Oi, após oferta firme do grupo Altice.

Os fundos buscavam um parceiro local para formalizar a oferta final, o que seria bem visto em Portugal. A tele é considerada uma "campeã nacional" e a sua venda para um parceiro do País é bem vista pelos consumidores.

A oferta inicial feita pelos fundos à Oi foi de 7,075 bilhões de euros, com dois pagamentos de 400 milhões de euros condicionados ao cumprimento de metas de geração de receitas e outros aspectos financeiros. Os parceiros podem elevar a oferta na sexta-feira.

A Semapa atua com a gestão indireta de participações em três áreas de negócios: papel, por meio do grupo Portucel, cimentos e derivados, com participações no Grupo Secil, e ambiente, pelo ETSA.

Em seu site, a empresa diz possui mais de 5.000 colaboradores e presença em vários continentes.

Outro ponto que estava pendente para a oferta firme já foi solucionado, conforme informou nesta quarta-feira, 26, ao jornal "O Estado de S. Paulo".

Os fundos acertaram com um consórcio de bancos, liderados pelo Barclays, a garantia de financiamento de 70% da operação. Os outros 30% virão de recursos próprios.

Além do Barclays como banco líder e financiador, a operação terá a participação do Bank of America Merrill Lynch e do UBS.

Pressa

A Oi tem pressa na conclusão da venda da PT e pode escolher uma das ofertas já na sexta-feira, disse a fonte. Os recursos serão utilizados no processo de consolidação do setor de telecomunicações no País.

Após se desfazer dos ativos portugueses, a tele brasileira pretende fazer uma oferta para a Telecom Italia pela TIM, ao lado da América Móvil (controladora da Claro) e da Telefônica (Vivo).

Outro destino para o dinheiro é a redução do seu endividamento, atualmente em cerca de R$ 48 bilhões.

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Os fundos se reuniram nesta quarta-feira, 26, com a Semapa, do empresário português Pedro Queiroz Pereira, para discutir os detalhes da operação.

Há expectativas "positivas" de que o acordo irá evoluir, segundo a fonte. Na sequência, Apax e Bain Capital apresentam a proposta final aos seus comitês de investimento.

Os fundos querem colocar na mesa da tele brasileira uma oferta firme na sexta-feira, 28. Há duas semanas Apax e Bain Capital apresentaram juntos uma proposta pelos ativos portugueses da Oi, após oferta firme do grupo Altice.

Os fundos buscavam um parceiro local para formalizar a oferta final, o que seria bem visto em Portugal. A tele é considerada uma "campeã nacional" e a sua venda para um parceiro do País é bem vista pelos consumidores.

A oferta inicial feita pelos fundos à Oi foi de 7,075 bilhões de euros, com dois pagamentos de 400 milhões de euros condicionados ao cumprimento de metas de geração de receitas e outros aspectos financeiros. Os parceiros podem elevar a oferta na sexta-feira.

A Semapa atua com a gestão indireta de participações em três áreas de negócios: papel, por meio do grupo Portucel, cimentos e derivados, com participações no Grupo Secil, e ambiente, pelo ETSA.

Em seu site, a empresa diz possui mais de 5.000 colaboradores e presença em vários continentes.

Outro ponto que estava pendente para a oferta firme já foi solucionado, conforme informou nesta quarta-feira, 26, ao jornal "O Estado de S. Paulo".

Os fundos acertaram com um consórcio de bancos, liderados pelo Barclays, a garantia de financiamento de 70% da operação. Os outros 30% virão de recursos próprios.

Além do Barclays como banco líder e financiador, a operação terá a participação do Bank of America Merrill Lynch e do UBS.

Pressa

A Oi tem pressa na conclusão da venda da PT e pode escolher uma das ofertas já na sexta-feira, disse a fonte. Os recursos serão utilizados no processo de consolidação do setor de telecomunicações no País.

Após se desfazer dos ativos portugueses, a tele brasileira pretende fazer uma oferta para a Telecom Italia pela TIM, ao lado da América Móvil (controladora da Claro) e da Telefônica (Vivo).

Outro destino para o dinheiro é a redução do seu endividamento, atualmente em cerca de R$ 48 bilhões.

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