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Fundo do Catar ofereceu US$ 1 bi para Pão de Açúcar-Carrefour

A confirmação é do sócio do BTG Pactual, Cláudio Galeazzi

Unidade do Pão de Açúcar: Carrefour ainda não comentou as acusações (Vanderlei Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2011 às 19h43.

São Paulo - O fundo soberano do Catar se dispôs a participar da operação frustrada de união entre Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil, afirmou nesta segunda-feira o sócio do BTG Pactual, Cláudio Galeazzi.

A EXAME.com antecipou a informação de que o Qatar Investment Authority, ou QIA, era um dos interessados em investir na fusão, em post do blog Faria Lima.

Segundo ele, o BTG Pactual --que estruturou a oferta de fusão entre a varejista do empresário Abílio Diniz e a unidade brasileira do Carrefour-- saiu em roadshow para apresentar o negócio a investidores estrangeiros e a acionistas minoritários do Pão de Açúcar após a saída do BNDES da proposta.

No final de junho, em uma complexa proposta orquestrada por Diniz, o BTG apresentou um plano para unir os ativos das varejistas.

Pelo desenho da operação, estava prevista a entrada do BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e do próprio BTG, com aporte de até 1,7 bilhão de euros e 800 milhões de euros, respectivamente.

Diante da incisiva oposição ao negócio pelo Casino, sócio francês do Pão de Açúcar que deve assumir o controle do grupo brasileiro em meados de 2012, o BNDES cancelou seu apoio à proposta e Diniz acabou desistindo da operação.

Galeazzi defendeu Diniz das acusações do Casino de que teria negociado às escondidas com o Carrefour. Segundo ele, houve exagero por parte do presidente-executivo do Casino, Jean-Charles Naouri.

"Naouri teve uma reação muito acima da que seria razoável... A posição dele sempre foi de que o Carrefour estava tão mal que seria adquirido aos pedaços", disse Galeazzi durante evento em São Paulo.

Questionado durante palestra se ainda havia disposição para dar prosseguimento à operação entre Pão de Açúcar e Carrefour Brasil, ele respondeu que não comentaria o assunto. Galeazzi não falou com a imprensa após a palestra.

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São Paulo - O fundo soberano do Catar se dispôs a participar da operação frustrada de união entre Pão de Açúcar e Carrefour no Brasil, afirmou nesta segunda-feira o sócio do BTG Pactual, Cláudio Galeazzi.

A EXAME.com antecipou a informação de que o Qatar Investment Authority, ou QIA, era um dos interessados em investir na fusão, em post do blog Faria Lima.

Segundo ele, o BTG Pactual --que estruturou a oferta de fusão entre a varejista do empresário Abílio Diniz e a unidade brasileira do Carrefour-- saiu em roadshow para apresentar o negócio a investidores estrangeiros e a acionistas minoritários do Pão de Açúcar após a saída do BNDES da proposta.

No final de junho, em uma complexa proposta orquestrada por Diniz, o BTG apresentou um plano para unir os ativos das varejistas.

Pelo desenho da operação, estava prevista a entrada do BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e do próprio BTG, com aporte de até 1,7 bilhão de euros e 800 milhões de euros, respectivamente.

Diante da incisiva oposição ao negócio pelo Casino, sócio francês do Pão de Açúcar que deve assumir o controle do grupo brasileiro em meados de 2012, o BNDES cancelou seu apoio à proposta e Diniz acabou desistindo da operação.

Galeazzi defendeu Diniz das acusações do Casino de que teria negociado às escondidas com o Carrefour. Segundo ele, houve exagero por parte do presidente-executivo do Casino, Jean-Charles Naouri.

"Naouri teve uma reação muito acima da que seria razoável... A posição dele sempre foi de que o Carrefour estava tão mal que seria adquirido aos pedaços", disse Galeazzi durante evento em São Paulo.

Questionado durante palestra se ainda havia disposição para dar prosseguimento à operação entre Pão de Açúcar e Carrefour Brasil, ele respondeu que não comentaria o assunto. Galeazzi não falou com a imprensa após a palestra.

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