Funcionários fazem greve de fome para receber salários atrasados na Venezuela
Segundo empreiteira brasileira Consilux, situação será resolvida até a próxima semana e depende da atualização dos pagamentos à empresa por parte do governo venezuelano
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2011 às 18h37.
São Paulo – Diante do protesto de 10 trabalhadores que fizeram greve de fome devido a atrasos no pagamento de salários e benefícios, na Venezuela, a construtora brasileira Consilux afirmou que a situação será regularizada até a próxima semana e que só depende da atualização dos pagamentos à empresa por parte do governo venezuelano para saldar a dívida com os trabalhadores. O protesto está sendo feito em frente à embaixada brasileira no país e já dura uma semana.
No ano passado, a Consilux, que é uma das responsáveis pela construção de casas do projeto “Missão Moradia”, uma espécie de Minha Casa, Minha Vida da Venezuela, interrompeu as obras de mais de 1.000 casas de um complexo habitacional em Cidade Bolívar. Desde então, os trabalhadores dizem estar sem trabalhar e não receber os salários e benefícios atrasados.
Com a interrupção das obras, em 2010, apenas 346 casas foram terminadas, já que o próprio governo venezuelano não repassou os recursos necessários para a construção. Em outubro do ano passado, a Consilux estaria devendo 64 milhões de reais aos 576 operários da obra.
A quitação de toda a dívida do governo para com a empresa, calculada em 109 milhões de reais, deve ser feita até a semana que vem. O dinheiro vai servir para pagar os operários e dar continuidade às obras em Cidade Bolívar. O contrato do governo da Venezuela com a Consilux existe desde 2006, quando a companhia fechou o acordo de participar da construção de 5.850 casas em seis projetos. O único contrato que ainda estaria vigente é o de Cidade Bolívar. Os demais foram paralisados.
São Paulo – Diante do protesto de 10 trabalhadores que fizeram greve de fome devido a atrasos no pagamento de salários e benefícios, na Venezuela, a construtora brasileira Consilux afirmou que a situação será regularizada até a próxima semana e que só depende da atualização dos pagamentos à empresa por parte do governo venezuelano para saldar a dívida com os trabalhadores. O protesto está sendo feito em frente à embaixada brasileira no país e já dura uma semana.
No ano passado, a Consilux, que é uma das responsáveis pela construção de casas do projeto “Missão Moradia”, uma espécie de Minha Casa, Minha Vida da Venezuela, interrompeu as obras de mais de 1.000 casas de um complexo habitacional em Cidade Bolívar. Desde então, os trabalhadores dizem estar sem trabalhar e não receber os salários e benefícios atrasados.
Com a interrupção das obras, em 2010, apenas 346 casas foram terminadas, já que o próprio governo venezuelano não repassou os recursos necessários para a construção. Em outubro do ano passado, a Consilux estaria devendo 64 milhões de reais aos 576 operários da obra.
A quitação de toda a dívida do governo para com a empresa, calculada em 109 milhões de reais, deve ser feita até a semana que vem. O dinheiro vai servir para pagar os operários e dar continuidade às obras em Cidade Bolívar. O contrato do governo da Venezuela com a Consilux existe desde 2006, quando a companhia fechou o acordo de participar da construção de 5.850 casas em seis projetos. O único contrato que ainda estaria vigente é o de Cidade Bolívar. Os demais foram paralisados.