Exame Logo

Funcionários da Petrobras na Bacia de Campos fazem greve

A empresa diz ter uma liminar para não fazer o pagamento e, até agora, 41 das 46 plataformas aderiram ao movimento e tiveram suas operações paralisadas

Petrobras na Bacia de Campos: Breda falou que o Sindipetro-NF não foi chamado pela Petrobras para negociar (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 19h40.

Rio de Janeiro - Os funcionários da Petrobras ( PETR4 ) que trabalham embarcados na Bacia de Campos, no norte fluminense, estão em greve de 24 horas, em função da suspensão do pagamento de repouso semanal remunerado.

A empresa diz ter uma liminar para não fazer o pagamento e, até agora, 41 das 46 plataformas aderiram ao movimento e tiveram suas operações paralisadas.

A Petrobras entrou na Justiça para derrubar a ação em que o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) ganhou o direito ao pagamento.

O julgamento do mérito está marcado para terça-feira (13). Segundo o diretor de Comunicação do Sindipetro-NF, Marcos Breda, os petroleiros poderão fazer outras paralisações pelo pagamento do repouso remunerado.

“Dia 13 está marcado o julgamento da ação rescisória que a Petrobras entrou para tentar acabar com uma ação de 2005 que nós ganhamos na Justiça, mas a empresa começou a pagar no ano passado e mais de um ano depois cancelou o pagamento. A Petrobras alega que tem uma liminar na Justiça que propícia que ela não pague isso. Só que a nossa interpretação é que a liminar não permite que ela não pague o valor para o pessoal que ela já estava pagando”, explicou.

Breda falou também que o Sindipetro-NF não foi chamado pela Petrobras para negociar. Na próxima segunda-feira (12) haverá um seminário em Macaé com os trabalhadores para buscar alternativas e mobilizar mais funcionários.

“Na última mobilização, a Petrobras chegou a falar que ela estava aberta à negociações, mas não nos chamou para conversar. Na segunda-feira, nós vamos fazer um seminário em Macaé, com os trabalhadores que participaram da greve, com algumas representações dessas 41 plataformas, para a gente discutir alternativas para fazer mobilizações cada vez mais fortes", disse.

Procurada pela Agência Brasil, a Petrobras não se pronunciou, até o fechamento da matéria, sobre a paralisação na Bacia de Campos.

Veja também

Rio de Janeiro - Os funcionários da Petrobras ( PETR4 ) que trabalham embarcados na Bacia de Campos, no norte fluminense, estão em greve de 24 horas, em função da suspensão do pagamento de repouso semanal remunerado.

A empresa diz ter uma liminar para não fazer o pagamento e, até agora, 41 das 46 plataformas aderiram ao movimento e tiveram suas operações paralisadas.

A Petrobras entrou na Justiça para derrubar a ação em que o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) ganhou o direito ao pagamento.

O julgamento do mérito está marcado para terça-feira (13). Segundo o diretor de Comunicação do Sindipetro-NF, Marcos Breda, os petroleiros poderão fazer outras paralisações pelo pagamento do repouso remunerado.

“Dia 13 está marcado o julgamento da ação rescisória que a Petrobras entrou para tentar acabar com uma ação de 2005 que nós ganhamos na Justiça, mas a empresa começou a pagar no ano passado e mais de um ano depois cancelou o pagamento. A Petrobras alega que tem uma liminar na Justiça que propícia que ela não pague isso. Só que a nossa interpretação é que a liminar não permite que ela não pague o valor para o pessoal que ela já estava pagando”, explicou.

Breda falou também que o Sindipetro-NF não foi chamado pela Petrobras para negociar. Na próxima segunda-feira (12) haverá um seminário em Macaé com os trabalhadores para buscar alternativas e mobilizar mais funcionários.

“Na última mobilização, a Petrobras chegou a falar que ela estava aberta à negociações, mas não nos chamou para conversar. Na segunda-feira, nós vamos fazer um seminário em Macaé, com os trabalhadores que participaram da greve, com algumas representações dessas 41 plataformas, para a gente discutir alternativas para fazer mobilizações cada vez mais fortes", disse.

Procurada pela Agência Brasil, a Petrobras não se pronunciou, até o fechamento da matéria, sobre a paralisação na Bacia de Campos.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasDireitos trabalhistasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisGrevesIndústria do petróleoPETR4PetrobrasPetróleoSindicatos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame