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Funcionários da GM encerram maior greve em quase 50 anos

Cerca de 50 mil trabalhadores estavam em greve nos EUA desde 16 de setembro, e, segundo analistas, cada dia pode ter custado 100 milhões de dólares à GM

GM: empresa fez acordo para pagamento de um bônus 11 mil dólares, aumentos salariais e a manutenção dos custos do plano de saúde para encerrar greve (Anthony Lanzilote/Bloomberg)
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AFP

Publicado em 26 de outubro de 2019 às 09h52.

Os funcionários da General Motors (GM) nos Estados Unidos ratificaram um novo contrato de trabalho com a empresa automotiva e encerraram sua greve mais longa em quase 50 anos. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (25).

O acordo inclui o pagamento de um bônus 11 mil dólares, aumentos salariais e a manutenção dos custos do plano de saúde, segundo comunicados da GM e do sindicato dos trabalhadores do automóvel UAW.

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Cerca de 50 mil funcionários estavam em greve desde 16 de setembro, parando as operações das fábricas americanas da GM.

"Os membros da General Motors falaram", disse o líder sindical Terry Dittes, que elogiou os grevistas por sua "atitude de sacrifício e coragem".

"Com a ratificação do contrato, a greve dos membros do UAW terminou e os funcionários podem retomar o trabalho de acordo com as regras da General Motors", anunciouo poderoso sindicato do UAW, que convocou esse movimento social que paralisou as fábricas da GM.

A GM também conseguiu concessões cruciais durante as negociações.

"Entregamos um contrato que reconhece os funcionários por suas importantes contribuições ao sucesso global da empresa com um forte salário e benefícios, além de investimentos adicionais e aumento nas vagas de emprego em nossas operações nos Estados Unidos, disse a diretora-executiva da GM, Mary Barra.

Analistas estimam que cada dia de greve custou cerca de 100 milhões de dólares à GM.

O UAW começará as negociações com a Ford na segunda-feira e continuará com a Fiat Chrysler, disse Brian Rothenberg, porta-voz do sindicato.

A indústria automobilística, um dos pilares da indústria dos Estados Unidos, atravessa um momento difícil: a previsão para este ano é de queda nas vendas, após os recordes registrados desde 2014, segundo a agênciade classificação de risco Standard and Poor's.

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