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Francesa Sodexo compra Puras e lidera refeição coletiva

Negócio foi fechado por cerca de R$ 1,2 bilhão de reais

Sodexo: grupo francês será alçado à condição de líder do segmento de refeição coletiva (Rob Owen-Wahl / Stock Xchng)

Sodexo: grupo francês será alçado à condição de líder do segmento de refeição coletiva (Rob Owen-Wahl / Stock Xchng)

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Da Redação

Publicado em 7 de setembro de 2011 às 12h46.

São Paulo - A gigante francesa Sodexo anunciou ontem a compra da empresa número dois no mercado de refeições coletivas no País, a gaúcha Puras, por 525 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão), valor muito próximo à receita anual da companhia. Com o negócio, o grupo francês será alçado à condição de líder do segmento, com faturamento anual superior a R$ 2 bilhões e equipe de cerca de 40 mil funcionários.

A venda da Puras, segundo as partes envolvidas, foi motivada pela falta de um plano de sucessão para a empresa fundada pelo gaúcho Hermes Gazzola. "Eu poderia fazer uma sucessão com executivos, mas não com a família, como era a minha intenção", disse o presidente da Puras. "Tive três filhas e realizar esse objetivo ficou difícil. Achei a proposta (financeira) muito boa e preferi crescer com a Sodexo".

Outro fator de motivação para a venda, afirma o executivo, foi o relacionamento antigo entre as duas empresas, além da oportunidade de criar uma nova líder em um segmento que durante décadas foi dominado pela GR, que faturou R$ 1,6 bilhão no ano passado. Para Satya Menard, presidente da Sodexo para América do Sul, o caráter internacional da nova empresa ajudará na manutenção da clientela, à medida que gigantes nacionais ampliam a presença fora do Brasil.

A Puras, que faturou R$ 1,26 bilhão em 2010, tinha pequena vantagem sobre a Sodexo em receita no mercado de refeições coletivas, no qual o grupo francês ocupava a quarta posição. Os 22 mil funcionários da Puras em todo o Brasil se juntarão aos 17 mil da Sodexo. Além dos restaurantes em empresas, que representam cerca de 70% de suas receitas locais, a multinacional mantém um braço de benefícios no mercado brasileiro, negócio que ganhou força após a compra da VR, em 2007, por R$ 1 bilhão. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

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