Foxconn muda sua visão sobre o Brasil?
Wall Street Journal questiona o quanto a empresa de Terry Gou gosta do país
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2011 às 09h22.
São Paulo – Outrora um crítico do Brasil, Terry Gou, que criou e comanda a Foxconn (Hon Hai,) parece, pelo que diz a presidente Dilma Roussef, um grande fã do país como base de produção industrial. Durante visita à China, a presidente anunciou que a empresa estuda investimentos de 12 bilhões de dólares no Brasil. O jornal The Wall Street Journal questiona o quanto Gou gosta do país.
A empresa foi pega desprevenida, segundo o jornal. Entre as evidências disso, está a demora, de quase um dia, para anunciar um comunicado de 160 palavras que fala sobre o potencial do Brasil, sua localização estratégica e, vagamente, sobre outras oportunidades aqui. O comunicado não foi nenhuma surpresa, já que o Brasil é um grande mercado e a Foxconn já possui uma fábrica aqui. A novidade foi o interesse do empresário no país.
No ano passado, em entrevista ao Wall Street Journal, Gou ridicularizou a possibilidade de o Brasil competir com a China em produção industrial. O empresário havia dito que os brasileiros param de trabalhar ao ouvir falar de futebol, e que, apesar dos excelentes recursos naturais, era mais rápido e barato enviar produtos da China para os EUA. O empresário também reclamou da mão de obra de outros países. Para Gou, as fábricas no Brasil, índia e na Rússia são boas para o consumo interno e a China, nos próximos 20 anos, não terá concorrentes a altura em produção industrial.
Além disso, mesmo para uma companhia como a Hon Hai, que obteve uma receita estimada em 100 bilhões de dólares no ano passado, 12 bilhões de dólares é bastante dinheiro. O investimento no Brasil visa a construção de uma fábrica de displays digitais utilizados em tablets, celulares, TVs e laptops, no que seria um dos maiores projetos já desenvolvidos por uma companhia estrangeira no País.
São Paulo – Outrora um crítico do Brasil, Terry Gou, que criou e comanda a Foxconn (Hon Hai,) parece, pelo que diz a presidente Dilma Roussef, um grande fã do país como base de produção industrial. Durante visita à China, a presidente anunciou que a empresa estuda investimentos de 12 bilhões de dólares no Brasil. O jornal The Wall Street Journal questiona o quanto Gou gosta do país.
A empresa foi pega desprevenida, segundo o jornal. Entre as evidências disso, está a demora, de quase um dia, para anunciar um comunicado de 160 palavras que fala sobre o potencial do Brasil, sua localização estratégica e, vagamente, sobre outras oportunidades aqui. O comunicado não foi nenhuma surpresa, já que o Brasil é um grande mercado e a Foxconn já possui uma fábrica aqui. A novidade foi o interesse do empresário no país.
No ano passado, em entrevista ao Wall Street Journal, Gou ridicularizou a possibilidade de o Brasil competir com a China em produção industrial. O empresário havia dito que os brasileiros param de trabalhar ao ouvir falar de futebol, e que, apesar dos excelentes recursos naturais, era mais rápido e barato enviar produtos da China para os EUA. O empresário também reclamou da mão de obra de outros países. Para Gou, as fábricas no Brasil, índia e na Rússia são boas para o consumo interno e a China, nos próximos 20 anos, não terá concorrentes a altura em produção industrial.
Além disso, mesmo para uma companhia como a Hon Hai, que obteve uma receita estimada em 100 bilhões de dólares no ano passado, 12 bilhões de dólares é bastante dinheiro. O investimento no Brasil visa a construção de uma fábrica de displays digitais utilizados em tablets, celulares, TVs e laptops, no que seria um dos maiores projetos já desenvolvidos por uma companhia estrangeira no País.