Negócios

Fortuna de Donald Trump encolhe US$ 800 milhões em um ano

Ainda assim, candidato republicado à presidência dos Estados Unidos é dono de um patrimônio estimado de US$ 3,7 bilhões, estima Forbes


	Trump: mesmo com perda de US$ 800 milhões, empresário tem fortuna de US$ 3,7 bilhões
 (Lucas Jackson / Reuters)

Trump: mesmo com perda de US$ 800 milhões, empresário tem fortuna de US$ 3,7 bilhões (Lucas Jackson / Reuters)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 29 de setembro de 2016 às 17h51.

São Paulo - A crise do setor imobiliário americano, em especial no estado natal do empresário Donald Trump, contribuiu para uma queda estimada em seu patrimônio de 800 milhões de dólares, apenas no último ano, estima a publicação americana Forbes.

Candidato republicado à presidência dos Estados Unidos, o empresário nasceu e cresceu no Queens, distrito de Nova York, antes de se tornar o bilionário polêmico que é hoje.

E é na região que o bilionário concentra mais da metade de seu patrimônio de 3,7 bilhões de dólares, calcula a revista.

O hotel Trump Internacional, o conjunto Trump Park Avenue e o Trump World Tower são alguns de seus sólidos investimentos.

O arrefecimento do setor de imóveis de luxo na região, no entanto, teria rendido a ele uma boa parte dessa perda - 300 milhões de dólares.

A baixa procura por suas dezenas de apartamentos de alto luxo na cidade também contribuiu, bem como a queda no valor de seus negócios fora da Big Apple, em especial na Flórida.

Ainda bilionário

Mesmo que bem significativa, a perda está longe fazer dele um ex-bilionário. Sua riqueza estima de 3,7 bilhões de dólares engloba o patrimônio em imóveis e investimentos declarados por ele, além dos alugueis recebidos, negócios e outros ativos. 

Apenas com o Nike Tower, prédio comercial alugado por ele à companhia, rendem alugueis de 52 milhões de dólares mensais – um contrato que tem uma data longínqua para acabar: 2079.

Sem contar os bens “intangíveis” que o empresário consegue com a venda da própria imagem, uma conta que a Forbes prefere não fazer com ricaços populares, como ele e Oprah Winfrey.

Um tipo de ativo que certamente o deu força para ganhar as prévias das eleições americanas, com uma campanha paga por seu próprio bolso. 

Acompanhe tudo sobre:CelebridadesDonald TrumpEleições americanasEmpresáriosEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame