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Ford planeja cortar 7 mil empregos em todo o mundo

Montadora quer eliminar 10% de sua força de trabalho, até o final de agosto, em parte de seu plano de reestruturação

Ford: objetivo é economizar US$ 600 milhões com os cortes (Mark Blinch/ Reuters/Reuters)

Ford: objetivo é economizar US$ 600 milhões com os cortes (Mark Blinch/ Reuters/Reuters)

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AFP

Publicado em 20 de maio de 2019 às 12h55.

Última atualização em 21 de maio de 2019 às 11h34.

A Ford anunciou nesta segunda-feira (20) a supressão de 7.000 empregos, que equivalem a 10% de sua plantel mundial, como parte de uma reorganização para modernizar sua oferta.

A reorganização incluirá demissões e reatribuições e deve culminar antes do fim de agosto, segundo um porta-voz da empresa americana.

O objetivo é poupar cerca de 600 milhões de dólares por ano, informou o porta-voz à AFP.

O plano, que começou no ano passado, levará a 700 demissões nos Estados Unidos, no México e no Canadá; 500 delas ainda nesta semana, disse a porta-voz da Ford, Marisa Bradley.

A empresa ainda não definiu especificamente o que fará nas outras regiões, disse.

"A Ford está passando por um processo de reorganização que nos ajudará a criar uma força de trabalho mais dinâmica e mais poderosa à medida que nos tornamos mais adequados como empresa", disse Bradley.

"Entendemos que este é um momento desafiador para a nossa equipe, mas essas medidas são necessárias para a Ford se posicionar para alcançar o sucesso e se preparar para prosperar no futuro", afirmou.

A Ford tinha 199 funcionários até o final de 2018, um pouco menos que os 202 mil do ano anterior, de acordo com documentos oficiais do grupo.

Em março, a Ford anunciou a eliminação de mais de 5.000 vagas de empregos na Alemanha.

Bradley disse que os números divulgados nesta segunda-feira incluem a equipe de salário fixo da Alemanha atingida pela decisão de março, bem como muitos funcionários do país que cobram por hora de trabalho.

Anteriormente, a Ford também tinha anunciado o fim de sua produção de caminhões pesados no Brasil, a reestruturação de suas operações na Rússia, incluindo o fechamento de duas de suas fábricas no país, e o fim da produção de uma fábrica na França.

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