Negócios

Firjan: decisão do Senado sobre royalties do petróleo foi "péssima"

Rio de Janeiro - A aprovação pelo Senado da emenda que estabelece a distribuição dos royalties da exploração do petróleo igualmente para todos os estados e municípios foi classificada como "péssima" pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvea Vieira. Ele espera, agora, que a Câmara Federal […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - A aprovação pelo Senado da emenda que estabelece a distribuição dos royalties da exploração do petróleo igualmente para todos os estados e municípios foi classificada como "péssima" pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvea Vieira. Ele espera, agora, que a Câmara Federal reveja a questão dos royalties e também a do modelo de partilha da produção de petróleo, aprovado em substituição ao atual sistema de concessão.

Gouveia Vieira disse à Agência Brasil que a medida "vai espantar qualquer investidor do setor. E nós, justamente, precisamos cada vez mais sedimentar a imagem do Brasil como um país que quer ter uma sociedade aberta, recebendo investimentos importantes em oportunidades extraordinárias que nós temos no campo de petróleo e gás".

Na avaliação do presidente da Firjan, a distribuição dos royalties do petróleo a todos os estados, inclusive os não produtores, causará prejuízos consideráveis à economia fluminense. "Isso é prejudicial a todos mas, sobretudo, é prejudicial à lógica e ao bom senso".

Gouveia Vieira esclareceu que os royalties servem para compensar a exploração mineral de qualquer lugar, seja na terra ou no mar. Citou o recente acidente ocorrido com a British Petroleum (BP) no Golfo do México, onde os estados que foram afetados irão utilizar os seus royalties para combater os danos em seus litorais. "E é por isso que defendemos que nós também precisamos ter a nossa compensação por todo o passivo que a exploração mineral traz ao nosso estado", disse.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaPetróleoPré-salRoyalties

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia