Fifa estuda teto às comissões de empresários de jogadores
Objetivo é tornar mais transparente as transações; entidade também planeja tornar obrigatória a divulgação dos valores de negociação dos atletas
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2011 às 19h49.
Bruxelas - A Fifa estuda a possibilidade de introduzir um teto máximo às comissões cobradas pelos empresários de jogadores nas transferências, com objetivo de aumentar a transparência das transações, informou nesta quarta-feira um alto funcionário da organização.
A entidade também prevê que os clubes sejam obrigados a tornar públicas os valores exatos recebidos em cada negociações, segundo o diretor de assuntos jurídicos da Fifa, Marco Villiger, em entrevista coletiva concedida em Bruxelas.
A medida faz parte de um debate atual constituído pelo organismo presidido pelo suíço Joseph Blatter para propor uma reforma das regras referentes à ação de empresários no mundo do futebol.
A federação decidiu rever as normas vigentes após constatar uma série de "erros judiciais do sistema", como o aumento de agentes sem licença oficial. Atualmente, apenas 30% das transferências internacionais são realizadas com empresários registrados, segundo dados da Fifa.
De acordo com Villiger, a falta de regulamentação sobre os intermediários provoca pressão e muitos abusos sobre os atletas, além de um custo elevado para os clubes, que poderiam economizar grandes valores em comissões e revertê-las em melhorias na situação do futebol ou dos jogadores.
Entre as propostas em debate pelo grupo de trabalho da Fifa está a introdução de uma proporção máxima de comissões os agentes que poderiam cobrar pelas transferências, que seriam entre 2 e 3% do custo da contratação ou em US$ 2 milhões, afirmou o dirigente.
Além de assuntos relacionados à transparência e ao valor das comissões, o grupo estuda medidas para evitar os conflitos de interesses dos empresários e melhorar a formação dos atletas em assuntos jurídicos ou econômicos, reduzindo assim sua dependência dos representantes.
"O objetivo final não é desregulamentar a profissão de intermediário, e sim aumentar o controle sobre os representantes de jogadores, treinadores e clubes", afirmou Villiger.
A Fifa prevê inclusive que, a longo prazo, "os agentes deixem de ser necessários para o sistema", e que jogadores e clubes possam tramitar as operações por si mesmos, com a assessoria do organismo internacional e a ajuda das novas possibilidades que oferecem a tecnologia da comunicação.
As propostas elaboradas pelo grupo de trabalho serão debatidas no congresso da entidade máxima do futebol em 2012, no qual participarão todas as partes envolvidas.
Bruxelas - A Fifa estuda a possibilidade de introduzir um teto máximo às comissões cobradas pelos empresários de jogadores nas transferências, com objetivo de aumentar a transparência das transações, informou nesta quarta-feira um alto funcionário da organização.
A entidade também prevê que os clubes sejam obrigados a tornar públicas os valores exatos recebidos em cada negociações, segundo o diretor de assuntos jurídicos da Fifa, Marco Villiger, em entrevista coletiva concedida em Bruxelas.
A medida faz parte de um debate atual constituído pelo organismo presidido pelo suíço Joseph Blatter para propor uma reforma das regras referentes à ação de empresários no mundo do futebol.
A federação decidiu rever as normas vigentes após constatar uma série de "erros judiciais do sistema", como o aumento de agentes sem licença oficial. Atualmente, apenas 30% das transferências internacionais são realizadas com empresários registrados, segundo dados da Fifa.
De acordo com Villiger, a falta de regulamentação sobre os intermediários provoca pressão e muitos abusos sobre os atletas, além de um custo elevado para os clubes, que poderiam economizar grandes valores em comissões e revertê-las em melhorias na situação do futebol ou dos jogadores.
Entre as propostas em debate pelo grupo de trabalho da Fifa está a introdução de uma proporção máxima de comissões os agentes que poderiam cobrar pelas transferências, que seriam entre 2 e 3% do custo da contratação ou em US$ 2 milhões, afirmou o dirigente.
Além de assuntos relacionados à transparência e ao valor das comissões, o grupo estuda medidas para evitar os conflitos de interesses dos empresários e melhorar a formação dos atletas em assuntos jurídicos ou econômicos, reduzindo assim sua dependência dos representantes.
"O objetivo final não é desregulamentar a profissão de intermediário, e sim aumentar o controle sobre os representantes de jogadores, treinadores e clubes", afirmou Villiger.
A Fifa prevê inclusive que, a longo prazo, "os agentes deixem de ser necessários para o sistema", e que jogadores e clubes possam tramitar as operações por si mesmos, com a assessoria do organismo internacional e a ajuda das novas possibilidades que oferecem a tecnologia da comunicação.
As propostas elaboradas pelo grupo de trabalho serão debatidas no congresso da entidade máxima do futebol em 2012, no qual participarão todas as partes envolvidas.