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Fibria diz que distribuição de CRAs atingiu R$ 675 milhões

A Fibria também espera obter financiamento de agências de crédito à exportação e do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, além do BNDES

Fábrica de celulose da Fibria: os recursos ajudarão a financiar a nova linha de produção de celulose da empresa na fábrica de Três Lagoas (MS) (Fabiano Accorsi / EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 15h12.

São Paulo - O presidente da Fibria , Marcelo Castelli, disse nesta terça-feira que a companhia atingiu o limite de 675 milhões de reais previsto na distribuição pública de certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) anunciada em setembro.

Os recursos ajudarão a financiar a nova linha de produção de celulose da empresa na fábrica de Três Lagoas (MS).

A operação tinha montante inicial de 500 milhões de reais, podendo chegar a 675 milhões. O executivo disse que os CRAs com prazo de seis anos foram emitidos com taxa de remuneração de 99 por cento da taxa CDI, ante cupom máximo de 102,5 por cento previsto quando a companhia anunciou a operação.

"Foi a primeira empresa no Brasil, nessas condições, que conseguiu emitir a 99 por cento do CDI... mostra o perfil de crédito que a Fibria tem, que é muito positivo", afirmou o executivo a jornalistas durante evento. Segundo Castelli, "a intenção de suportar a Fibria nesse projeto está em alto nível".

A Fibria também espera obter financiamento de agências de crédito à exportação e do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A previsão é usar capital próprio para financiar 40 por cento do valor total do projeto, com investimento estimado de 7,7 bilhões de reais.

A expansão da fábrica já está com três meses e meio de obras e dentro do cronograma, afirmou Castelli.

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A operação tinha montante inicial de 500 milhões de reais, podendo chegar a 675 milhões. O executivo disse que os CRAs com prazo de seis anos foram emitidos com taxa de remuneração de 99 por cento da taxa CDI, ante cupom máximo de 102,5 por cento previsto quando a companhia anunciou a operação.

"Foi a primeira empresa no Brasil, nessas condições, que conseguiu emitir a 99 por cento do CDI... mostra o perfil de crédito que a Fibria tem, que é muito positivo", afirmou o executivo a jornalistas durante evento. Segundo Castelli, "a intenção de suportar a Fibria nesse projeto está em alto nível".

A Fibria também espera obter financiamento de agências de crédito à exportação e do Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A previsão é usar capital próprio para financiar 40 por cento do valor total do projeto, com investimento estimado de 7,7 bilhões de reais.

A expansão da fábrica já está com três meses e meio de obras e dentro do cronograma, afirmou Castelli.

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