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Facebook e Apple pagarão funcionárias que congelarem óvulos

História de corporações que oferecem pagar tratamentos para congelar os óvulos de suas funcionárias e garantir que elas trabalhem mais já não é ficção

Gravidez: programas darão até 20 mil dólares por funcionária para cobrir custo com procedimento (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 18h10.

São Paulo - A história de corporações que oferecem pagar tratamentos para congelar os óvulos de suas funcionárias, e assim garantir que as mesmas passem mais tempo trabalhando, não se trata mais de uma ficção ao melhor estilo "Gattaca" e vem se tornando realidade entre as maiores empresas do Vale do Silício.

A Apple e o Facebook anunciaram programas internos de até 20 mil dólares por funcionária para cobrir custos com os procedimentos para congelar óvulos.

Segundo informações da NBC News, o programa do Facebook terá início ainda este ano, enquanto a política da Apple ficará para meados de 2015.

A tecnologia para congelar óvulos foi desenvolvida em 1986 para ajudar mulheres que querem engravidar após seu período mais fértil (geralmente entre os 20 e 35 anos de idade).

O procedimento geralmente leva de 10 a 15 minutos, sob sedação, para extrair os óvulos férteis e são mantidos congelados em clínicas de fertilização por um ciclo de até 10 anos.

O uso desta tecnologia não é considerado eficaz e o procedimento é bastante caro, chegando a custar cerca de 10 mil dólares por ciclo.

Portanto, as contribuições da Apple e Facebook cobririam os gastos de mulheres interessadas, embora não há garantias de que a mulher ficará grávida.

Polêmicas - Embora os programas façam parte de uma estratégia dessas corporações para contratar mais mulheres em um ambiente predominantemente masculino, a decisão dessas empresas vem causando polêmica.

Além do procedimento em si não ser recomendado para jovens mulheres pelos principais conselhos de saúde dos Estados Unidos, a oferta coloca mais um ônus sobre quando as mulheres devem optar por ter filhos e reforça uma cultura corporativa de não dar suporte para jovens profissionais iniciarem uma vida familiar em paralelo quando bem entenderem.

Apesar de Apple e Facebook terem alguns programas voltados para crianças, as corporações poderiam encontrar novas formas de investir em opções mais flexíveis que integrem a vida profissional e particular de seus funcionários em todas as faixas etárias.

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São Paulo - A história de corporações que oferecem pagar tratamentos para congelar os óvulos de suas funcionárias, e assim garantir que as mesmas passem mais tempo trabalhando, não se trata mais de uma ficção ao melhor estilo "Gattaca" e vem se tornando realidade entre as maiores empresas do Vale do Silício.

A Apple e o Facebook anunciaram programas internos de até 20 mil dólares por funcionária para cobrir custos com os procedimentos para congelar óvulos.

Segundo informações da NBC News, o programa do Facebook terá início ainda este ano, enquanto a política da Apple ficará para meados de 2015.

A tecnologia para congelar óvulos foi desenvolvida em 1986 para ajudar mulheres que querem engravidar após seu período mais fértil (geralmente entre os 20 e 35 anos de idade).

O procedimento geralmente leva de 10 a 15 minutos, sob sedação, para extrair os óvulos férteis e são mantidos congelados em clínicas de fertilização por um ciclo de até 10 anos.

O uso desta tecnologia não é considerado eficaz e o procedimento é bastante caro, chegando a custar cerca de 10 mil dólares por ciclo.

Portanto, as contribuições da Apple e Facebook cobririam os gastos de mulheres interessadas, embora não há garantias de que a mulher ficará grávida.

Polêmicas - Embora os programas façam parte de uma estratégia dessas corporações para contratar mais mulheres em um ambiente predominantemente masculino, a decisão dessas empresas vem causando polêmica.

Além do procedimento em si não ser recomendado para jovens mulheres pelos principais conselhos de saúde dos Estados Unidos, a oferta coloca mais um ônus sobre quando as mulheres devem optar por ter filhos e reforça uma cultura corporativa de não dar suporte para jovens profissionais iniciarem uma vida familiar em paralelo quando bem entenderem.

Apesar de Apple e Facebook terem alguns programas voltados para crianças, as corporações poderiam encontrar novas formas de investir em opções mais flexíveis que integrem a vida profissional e particular de seus funcionários em todas as faixas etárias.

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