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Ex-presidente da Volks é investigado por manipular ações

O Ministério Público de Brunswick (norte) abriu uma investigação por manipulação das cotações no âmbito do "caso das emissões da Volkswagen"

Martin Winterkorn: "A suspeita inicial aponta a dois antigos membros da direção do grupo VW, entre eles Winterkorn" (Michele Tantussi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 13h26.

O ex-presidente da Volkswagen Martin Winterkorn será investigado como suspeito de manipular o preço das ações na bolsa, após o escândalo dos motores a diesel adulterados, informou a justiça alemã nesta segunda-feira.

O Ministério Público de Brunswick (norte) abriu uma investigação por manipulação das cotações no âmbito do "caso das emissões da Volkswagen" após uma denúncia do Bafin, o órgão alemão dos mercados financeiros, diz o comunicado.

"A suspeita inicial aponta a dois antigos membros da direção do grupo VW, entre eles Winterkorn", afirmou.

A justiça questiona o momento escolhido pelo grupo Volkswagen para informar aos investidores sobre as consequências financeiras do escândalo.

"Existem elementos que mostram que o dever de comunicação sobre as grandes perdas financeiras previstas poderia ter acontecido antes de 22 de setembro", escreveu o Ministério Público de Brunswick.

No dia 22 de setembro do ano passado, a Volkswagen publicou um comunicado em que explicou que faria uma provisão de aproximadamente 6,5 bilhões de euros em suas contas do terceiro trimestre para enfrentar o escândalo da manipulação de dados das emissões poluentes de seus motores a diesel.

Posteriormente, essa quantia foi aumentada para 16,2 bilhões de euros para todo o exercício de 2015, o que gerou a primeira perda anual da Volkswagen em mais de 20 anos.

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O ex-presidente da Volkswagen Martin Winterkorn será investigado como suspeito de manipular o preço das ações na bolsa, após o escândalo dos motores a diesel adulterados, informou a justiça alemã nesta segunda-feira.

O Ministério Público de Brunswick (norte) abriu uma investigação por manipulação das cotações no âmbito do "caso das emissões da Volkswagen" após uma denúncia do Bafin, o órgão alemão dos mercados financeiros, diz o comunicado.

"A suspeita inicial aponta a dois antigos membros da direção do grupo VW, entre eles Winterkorn", afirmou.

A justiça questiona o momento escolhido pelo grupo Volkswagen para informar aos investidores sobre as consequências financeiras do escândalo.

"Existem elementos que mostram que o dever de comunicação sobre as grandes perdas financeiras previstas poderia ter acontecido antes de 22 de setembro", escreveu o Ministério Público de Brunswick.

No dia 22 de setembro do ano passado, a Volkswagen publicou um comunicado em que explicou que faria uma provisão de aproximadamente 6,5 bilhões de euros em suas contas do terceiro trimestre para enfrentar o escândalo da manipulação de dados das emissões poluentes de seus motores a diesel.

Posteriormente, essa quantia foi aumentada para 16,2 bilhões de euros para todo o exercício de 2015, o que gerou a primeira perda anual da Volkswagen em mais de 20 anos.

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