Ex-presidente da Volks é investigado por manipular ações
O Ministério Público de Brunswick (norte) abriu uma investigação por manipulação das cotações no âmbito do "caso das emissões da Volkswagen"
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2016 às 13h26.
O ex-presidente da Volkswagen Martin Winterkorn será investigado como suspeito de manipular o preço das ações na bolsa, após o escândalo dos motores a diesel adulterados, informou a justiça alemã nesta segunda-feira.
O Ministério Público de Brunswick (norte) abriu uma investigação por manipulação das cotações no âmbito do "caso das emissões da Volkswagen" após uma denúncia do Bafin, o órgão alemão dos mercados financeiros, diz o comunicado.
"A suspeita inicial aponta a dois antigos membros da direção do grupo VW, entre eles Winterkorn", afirmou.
A justiça questiona o momento escolhido pelo grupo Volkswagen para informar aos investidores sobre as consequências financeiras do escândalo.
"Existem elementos que mostram que o dever de comunicação sobre as grandes perdas financeiras previstas poderia ter acontecido antes de 22 de setembro", escreveu o Ministério Público de Brunswick.
No dia 22 de setembro do ano passado, a Volkswagen publicou um comunicado em que explicou que faria uma provisão de aproximadamente 6,5 bilhões de euros em suas contas do terceiro trimestre para enfrentar o escândalo da manipulação de dados das emissões poluentes de seus motores a diesel.
Posteriormente, essa quantia foi aumentada para 16,2 bilhões de euros para todo o exercício de 2015, o que gerou a primeira perda anual da Volkswagen em mais de 20 anos.
O ex-presidente da Volkswagen Martin Winterkorn será investigado como suspeito de manipular o preço das ações na bolsa, após o escândalo dos motores a diesel adulterados, informou a justiça alemã nesta segunda-feira.
O Ministério Público de Brunswick (norte) abriu uma investigação por manipulação das cotações no âmbito do "caso das emissões da Volkswagen" após uma denúncia do Bafin, o órgão alemão dos mercados financeiros, diz o comunicado.
"A suspeita inicial aponta a dois antigos membros da direção do grupo VW, entre eles Winterkorn", afirmou.
A justiça questiona o momento escolhido pelo grupo Volkswagen para informar aos investidores sobre as consequências financeiras do escândalo.
"Existem elementos que mostram que o dever de comunicação sobre as grandes perdas financeiras previstas poderia ter acontecido antes de 22 de setembro", escreveu o Ministério Público de Brunswick.
No dia 22 de setembro do ano passado, a Volkswagen publicou um comunicado em que explicou que faria uma provisão de aproximadamente 6,5 bilhões de euros em suas contas do terceiro trimestre para enfrentar o escândalo da manipulação de dados das emissões poluentes de seus motores a diesel.
Posteriormente, essa quantia foi aumentada para 16,2 bilhões de euros para todo o exercício de 2015, o que gerou a primeira perda anual da Volkswagen em mais de 20 anos.