Ex-presidente da Vale constrói império de novas commodities
A aposta do empresário é que os preços dos metais e dos alimentos voltarão a subir
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 07h46.
São Paulo - Roger Agnelli, ex-presidente da Vale SA , está construindo seu próprio império de commodities. Sua aposta é que os preços dos metais e dos alimentos voltarão a subir.
Agnelli, 53, neste ano criou uma empresa para investir em commodities, como biodiesel para avião e um porto para águas profundas na África.
Em julho, ele se uniu com o banco BTG Pactual do bilionário André Esteves para criar a B&A Mineração SA, que recentemente comprou o controle da Cuprum Resources Corp., empresa de capital fechado que tem ativos de cobre no Chile, disse Agnelli, sem informar detalhes financeiros do acordo.
“Nós não somos um fundo -- nós somos operadores”, disse Agnelli em entrevista na sede da holding AGN Agroindustrial, Projetos & Participações Ltda. “A gente vai investir em empresas que nós vamos operar, que nós acreditamos na nossa capacidade de implantação e de operação.”
Agnelli, que tem fama de ser um negociador agressivo, deixou a presidência da Vale no ano passado em meio a críticas do governo de que a empresa não estaria investindo o suficiente no País.
Sob a gestão de Agnelli, as ações da Vale tiveram salto de 10 vezes, transformando a mineradora na segunda maior do mundo em valor de mercado.
São Paulo - Roger Agnelli, ex-presidente da Vale SA , está construindo seu próprio império de commodities. Sua aposta é que os preços dos metais e dos alimentos voltarão a subir.
Agnelli, 53, neste ano criou uma empresa para investir em commodities, como biodiesel para avião e um porto para águas profundas na África.
Em julho, ele se uniu com o banco BTG Pactual do bilionário André Esteves para criar a B&A Mineração SA, que recentemente comprou o controle da Cuprum Resources Corp., empresa de capital fechado que tem ativos de cobre no Chile, disse Agnelli, sem informar detalhes financeiros do acordo.
“Nós não somos um fundo -- nós somos operadores”, disse Agnelli em entrevista na sede da holding AGN Agroindustrial, Projetos & Participações Ltda. “A gente vai investir em empresas que nós vamos operar, que nós acreditamos na nossa capacidade de implantação e de operação.”
Agnelli, que tem fama de ser um negociador agressivo, deixou a presidência da Vale no ano passado em meio a críticas do governo de que a empresa não estaria investindo o suficiente no País.
Sob a gestão de Agnelli, as ações da Vale tiveram salto de 10 vezes, transformando a mineradora na segunda maior do mundo em valor de mercado.