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Ex-presidente da Siemens do Brasil nega desvio de dinheiro

Em entrevista a jornal, Adilson Primo afirma que sua gestão foi uma referência de ética

Primo: de acordo com os termos divulgados pela Siemens sobre sua saída (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2011 às 11h18.

São Paulo – O ex-presidente da Siemens do Brasil, Adilson Primo, foi demitido nesta semana pela matriz por violar as regras de conduta da companhia. No comunicado, a empresa afirma que, após uma investigação interna, foram constatadas “graves contravenções das diretrizes” da Siemens.

O jornal alemão Handelsblatt afirma que Primo é suspeito de desviar 6 milhões de euros até 2007 para uma conta não identificada. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Primo negou as acusações.

Ao jornal, Primo afirmou que “em nenhum momento, o comunicado da Siemens fala em corrupção . No material divulgado, ela colocou claramente que o resultado da minha saída foi decorrente de uma perda de confiança.”

Exemplo para o Brasil

O executivo declarou, ainda, que sempre se guiou por “uma conduta ética e responsável”, enquanto foi presidente da companhia. “Tanto é que, do ponto de vista de compliance, a Siemens é vista como uma referência no Brasil.”

Primo também afirmou que não sabe se tomará alguma atitude contra a Siemens. O executivo diz concordar com o que a companhia divulgou. “Ela diz que houve quebra de confiança. A empresa não está dizendo que houve um ato de corrupção ou que houve desvio de minha parte. Se ela dissesse isso, sem provas, eu tomaria medidas, sem dúvida.”

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São Paulo – O ex-presidente da Siemens do Brasil, Adilson Primo, foi demitido nesta semana pela matriz por violar as regras de conduta da companhia. No comunicado, a empresa afirma que, após uma investigação interna, foram constatadas “graves contravenções das diretrizes” da Siemens.

O jornal alemão Handelsblatt afirma que Primo é suspeito de desviar 6 milhões de euros até 2007 para uma conta não identificada. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Primo negou as acusações.

Ao jornal, Primo afirmou que “em nenhum momento, o comunicado da Siemens fala em corrupção . No material divulgado, ela colocou claramente que o resultado da minha saída foi decorrente de uma perda de confiança.”

Exemplo para o Brasil

O executivo declarou, ainda, que sempre se guiou por “uma conduta ética e responsável”, enquanto foi presidente da companhia. “Tanto é que, do ponto de vista de compliance, a Siemens é vista como uma referência no Brasil.”

Primo também afirmou que não sabe se tomará alguma atitude contra a Siemens. O executivo diz concordar com o que a companhia divulgou. “Ela diz que houve quebra de confiança. A empresa não está dizendo que houve um ato de corrupção ou que houve desvio de minha parte. Se ela dissesse isso, sem provas, eu tomaria medidas, sem dúvida.”

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