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Ex-executivos da Braskem negam acusações feitas por Youssef

O ex-presidente da Braskem e o ex-vice-presidente de Relações Institucionais classificaram as declarações de Alberto Youssef em delação como falsas

Braskem: os dois executivos, segundo Youssef, teriam participado de negociações de compra de insumos nas quais houve pagamento de propina (Divulgação/Braskem)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 18h12.

São Paulo - O ex-presidente da Braskem , José Carlos Grubisich, e o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da petroquímica, Alexandrino Alencar, classificaram como falsas as declarações dadas pelo doleiro Alberto Youssef durante a delação premiada feita no âmbito da Operação Lava Jato .

Os dois executivos, segundo Youssef, teriam participado de negociações de compra de insumos nas quais houve pagamento de propina.

O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também disse ter recebido "vantagem indevida" em razão do contrato celebrado entre as duas empresas.

"As acusações dos réus confessos em vários processos que transitam na Justiça Federal do Paraná são falsas", afirmou Alencar. Grubisich também se posicionou sobre o assunto e disse que as afirmações "não são verdadeiras".

Youssef revelou na delação premiada um suposto esquema envolvendo Costa, pela Petrobras, Grubisich e Alencar, pela Braskem, e os políticos José Janene e João Pizzolatti, ambos do Partido Progressista (PP).

O esquema consistiria na assinatura de acordos nos quais a Braskem conseguia negociar a compra de matérias-primas a custos inferiores àqueles praticados no mercado interno.

Em troca, era feito um pagamento anual de, em média, US$ 5 milhões. A Braskem nega a acusação.

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Os dois executivos, segundo Youssef, teriam participado de negociações de compra de insumos nas quais houve pagamento de propina.

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"As acusações dos réus confessos em vários processos que transitam na Justiça Federal do Paraná são falsas", afirmou Alencar. Grubisich também se posicionou sobre o assunto e disse que as afirmações "não são verdadeiras".

Youssef revelou na delação premiada um suposto esquema envolvendo Costa, pela Petrobras, Grubisich e Alencar, pela Braskem, e os políticos José Janene e João Pizzolatti, ambos do Partido Progressista (PP).

O esquema consistiria na assinatura de acordos nos quais a Braskem conseguia negociar a compra de matérias-primas a custos inferiores àqueles praticados no mercado interno.

Em troca, era feito um pagamento anual de, em média, US$ 5 milhões. A Braskem nega a acusação.

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