Negócios

Ex-CEO da Volkswagen deixa presidência do Conselho da Audi

Martin Winterkorn se afastou da presidência do Conselho de Administração da marca de luxo Audi, em meio a uma investigação de dois escândalos de emissões


	Martin Winterkorn, ex-presidente da Volkswagen: Winterkorn se demitiu de seu cargo na Audi ontem
 (Michele Tantussi/Bloomberg)

Martin Winterkorn, ex-presidente da Volkswagen: Winterkorn se demitiu de seu cargo na Audi ontem (Michele Tantussi/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 15h47.

Berlim- O ex-presidente-executivo da Volkswagen Martin Winterkorn se afastou da presidência do Conselho de Administração da marca de luxo Audi, em meio a uma investigação de dois escândalos de emissões que aconteceram durante sua gestão na maior montadora da Europa.

Winterkorn se demitiu de seu cargo na Audi na quarta-feira, disse um porta-voz na montadora sediada em Ingolstadt nesta quinta-feira, após ter pedido afastamento no mês passado da presidência-executiva da marca Porsche, acionista majoritário da Volkswagen.

Winterkorn, de 68 anos, foi forçado a deixar a presidência do grupo Volkswagen por influentes líderes dos trabalhadores da montadora e o Estado da Saxônia, segundo maior acionista da VW, em 23 de setembro, cinco dias após o escândalo de fraudes em testes de emissões de poluentes se tornar público nos Estados Unidos.

VW foi abalada por revelações de que seus carros a diesel foram equipados com um software capaz de burlar as regras de emissões, afetando 11 milhões de veículos em todo o mundo, incluindo modelos Audi.

O sucessor de Winterkorn como presidente do Conselho da Audi ainda não foi nomeado, disse o porta-voz.

Acompanhe tudo sobre:AudiEmissões de CO2EmpresasEmpresas alemãsMontadorasVolkswagen

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia