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EUA abrem investigação contra Uber por software fraudulento

A investigação tenta determinar o modo como o Uber usava o software que lhe permitia driblar as autoridades em áreas restritas para seus motoristas

Uber: a empresa defendeu o software alegando que servia para proteger seus motoristas de rivais mal-intencionados (Brendan McDermid/Reuters)

Uber: a empresa defendeu o software alegando que servia para proteger seus motoristas de rivais mal-intencionados (Brendan McDermid/Reuters)

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AFP

Publicado em 5 de maio de 2017 às 18h21.

Os Estados Unidos abriram uma investigação contra a Uber depois de saber que o serviço de transporte utilizava um software que lhe permitia driblar as autoridades em áreas restritas para seus motoristas.

A investigação tenta determinar o modo como o Uber usava o software, indicou nesta sexta-feira à AFP uma fonte próxima ao caso, confirmando a informação revelada pelo jornal The Washington Post.

De acordo com a fonte que pediu anonimado, o procurador-federal do distrito norte da Califórnia, Brian Stretch, é o encarregado pela investigação.

Um porta-voz do procurador, contactado pela AFP, não quis comentar o caso.

O software Greyball, cuja existência foi revelada pelo jornal The New York Times, funcionava graças a dados dos usuários: trabalhadores das autoridades reguladoras, por exemplo, eram identificados e suas solicitações do serviço eram anuladas.

A empresa defendeu o software alegando que servia para proteger seus motoristas de rivais mal-intencionados que recorriam a smartphones para perturbar seu trabalho, e não para driblar as autoridades.

A Uber, que reconheceu a existência do software e se comprometeu a não usá-lo mais, argumentou que o Greyball tinha várias funções, incluindo a proteção de seus motoristas de usuários violentos ou que descumprem os termos e condições do serviço.

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