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MGM recorrerá à lei de falências para reestruturar dívida

Plano apresentado pelo estúdio propõe que credores abram mão da dívida de US$ 4 bilhões em troca de ações da companhia

Os estúdios MGM possuem o maior catálogo do cinema mundial, com mais de 4 mil filmes (AFP/Mike Nelson)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Nova York - O estúdio de cinema Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), que passa por graves dificuldades financeiras, está concluindo as formalidades para enquadrar-se na lei americana de falências, com o objetivo de realizar uma reestruturação de sua dívida de mais de quatro bilhões de dólares, informou o The Wall Street Journal nesta sexta-feira.

O estúdio optou por fazer um acordo prévio com seus credores, permitindo que seu caso seja apresentado ao tribunal já na próxima semana e evitando o caminho tradicional do processo, que pode levar meses, segundo o jornal.

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A MGM já apresentou seu plano de reestruturação aos credores. Se aprovado, o estúdio poderá submetê-lo ao acordo da justiça para que seja enquadrado na lei de falências.

O plano prevê que os credores, principalmente os fundos de especulação, renunciem ao conjunto da dívida em troca de ações da companhia, explicou o WSJ.

Para ser aprovado, o plano deve obter o aval da metade dos 100 credores e donos de dois terços da dívida, que têm até o dia 22 de outubro para se pronunciar.

Se conseguir ser incluída na lei, a empresa pode passar até dois meses sem pagar sua dívida.

A MGM possui o maior catálogo de filmes do mundo, com 4.000 títulos.

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