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Espanhola Abertis quer comprar torres de telefonia no Brasil

Companhia espanhola de infraestrutura está de olho no mercado de telecomunicações do Brasil

Sede da Oi: a Abertis tentou entrar recentemente no mercado brasileiro de antenas ao fazer uma oferta por cerca de 2 mil torres da Oi, mas saiu derrotada na disputa (REUTERS/Bruno Domingos)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 15h00.

Rio de Janeiro - A companhia espanhola de infraestrutura Abertis está de olho no mercado de telecomunicações do Brasil e pretende comprar torres de operadoras de telefonia, afirmou nessa terça-feira o vice-presidente financeiro, José Aljaro.

Segundo ele, a Abertis tentou entrar recentemente no mercado brasileiro de antenas ao fazer uma oferta por cerca de 2 mil torres da Oi , mas saiu derrotada na disputa.

Em meados de julho, a Oi anunciou acordo para ceder a operação comercial de mais de 2 mil torres para a norte-americana SBA Communications por cerca de 687 milhões de reais. Mais recentemente, a American Tower divulgou acordo para comprar até 2.790 torres da Nextel no Brasil por cerca de 413 milhões de dólares.

"Estamos prontos para entrar... qualquer empresa que queira vender torres, vamos analisar", disse o Aljaro a jornalistas durante evento da concessionária de rodovias Arteris, controlada pelo grupo espanhol.

Aljaro acrescentou que o mercado de telefonia do Brasil, em especial a móvel, representa uma excelente oportunidade de negócios para o grupo no país.

"Não há cobertura (de rede celular) em alguns casos, há saturação e a ligação corta continuamente. Ou seja, há muita necessidade de infra-estrutura", disse o executivo, sem revelar o tamanho da carteira para entrar nesse mercado de torres/ redes de transmissão.

Segundo ele, a ideia é replicar no Brasil um modelo já adotado pela empresa na Espanha, onde o grupo compra antenas e aluga os ativos para as operadoras de telefonia. Desde o ano passado, a Abertis comprou na Espanha 5.500 torres de operadoras como Telefónica.

"Sabemos que vai haver mais oportunidades nesse mercado porque alguns operadores de telefonia querem centrar na parte de telefonia móvel e vender ativos como torres. Acho que além da Oi, há outras empresas interessadas em fazer isso", disse Aljaro.

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Rio de Janeiro - A companhia espanhola de infraestrutura Abertis está de olho no mercado de telecomunicações do Brasil e pretende comprar torres de operadoras de telefonia, afirmou nessa terça-feira o vice-presidente financeiro, José Aljaro.

Segundo ele, a Abertis tentou entrar recentemente no mercado brasileiro de antenas ao fazer uma oferta por cerca de 2 mil torres da Oi , mas saiu derrotada na disputa.

Em meados de julho, a Oi anunciou acordo para ceder a operação comercial de mais de 2 mil torres para a norte-americana SBA Communications por cerca de 687 milhões de reais. Mais recentemente, a American Tower divulgou acordo para comprar até 2.790 torres da Nextel no Brasil por cerca de 413 milhões de dólares.

"Estamos prontos para entrar... qualquer empresa que queira vender torres, vamos analisar", disse o Aljaro a jornalistas durante evento da concessionária de rodovias Arteris, controlada pelo grupo espanhol.

Aljaro acrescentou que o mercado de telefonia do Brasil, em especial a móvel, representa uma excelente oportunidade de negócios para o grupo no país.

"Não há cobertura (de rede celular) em alguns casos, há saturação e a ligação corta continuamente. Ou seja, há muita necessidade de infra-estrutura", disse o executivo, sem revelar o tamanho da carteira para entrar nesse mercado de torres/ redes de transmissão.

Segundo ele, a ideia é replicar no Brasil um modelo já adotado pela empresa na Espanha, onde o grupo compra antenas e aluga os ativos para as operadoras de telefonia. Desde o ano passado, a Abertis comprou na Espanha 5.500 torres de operadoras como Telefónica.

"Sabemos que vai haver mais oportunidades nesse mercado porque alguns operadores de telefonia querem centrar na parte de telefonia móvel e vender ativos como torres. Acho que além da Oi, há outras empresas interessadas em fazer isso", disse Aljaro.

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