Negócios

Escândalo reduz vendas de medicamentos da GSK na China

Queda nas vendas chinesas de medicamentos foi maior do que muitos analistas esperavam


	A sede da companhia farmacêutica britânica GlaxoSmithKline: embora a fabricante de remédios britânica gere menos de 4 por cento de suas vendas na China, a empresa vê este mercado como vital para o futuro
 (Ben Stansall/AFP)

A sede da companhia farmacêutica britânica GlaxoSmithKline: embora a fabricante de remédios britânica gere menos de 4 por cento de suas vendas na China, a empresa vê este mercado como vital para o futuro (Ben Stansall/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 11h19.

Londres - As vendas de medicamentos da GlaxoSmithKline na China despencaram 61 por cento no terceiro trimestre, atingidas por um escândalo de subornos que atrapalhou sua capacidade de comercializar produtos no país e empurrou vendas para as suas concorrentes.

A queda nas vendas chinesas foi maior do que muitos analistas esperavam e o presidente-executivo, Andrew Witty, disse a repórteres que era cedo demais para dizer quando haveria uma recuperação. Ele reiterou, porém, que não havia "absolutamente nenhuma possibilidade" de a GSK sair da China.

"Estamos completamente comprometidos com a China", ele disse em uma teleconferência na quarta-feira.

Embora a fabricante de remédios britânica gere menos de 4 por cento de suas vendas na China, a empresa vê este mercado como vital para o futuro e tem cerca de 7.000 funcionários no país, além de cinco fábricas e um centro de pesquisas.

As vendas da GSK no mundo ficaram estáveis em 6,51 bilhões de libras (10,6 bilhões de dólares) no trimestre, gerando lucro por ação de 28,9 libras, 10 por cento a mais do que no ano anterior.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasÁsiaVendasChinaEmpresas inglesasRemédiosGlaxoSmithKline

Mais de Negócios

'Minha mãe não sabe que viralizei': aos 22, ele usa IA para criar hits no TikTok

Como uma família do interior do RS vende R$ 418 milhões por ano com doces

‘Tudo começou com meias sujas e uma van de entregas’: agora o negócio dele vale milhões de dólares

Homem de 33 anos trabalhou 100 horas por semana para abrir seu negócio e hoje lucra US$ 633 milhões