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Ernst & Young nega acusação do Ministério Público Federal

Companhia diz que foi contratada para "prestar serviços profissionais de investigação forense relacionados à apuração interna" da Eldorado

Ernst & Young (Wikimedia Commons/Exame)

Ernst & Young (Wikimedia Commons/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de abril de 2017 às 19h20.

Última atualização em 2 de abril de 2017 às 20h56.

A empresa de auditoria Ernst & Young negou neste sábado as acusações feitas pelo Ministério Público Federal de que foi contratada para "legitimar práticas ilegais" encontradas na Eldorado Brasil e Celulose. Em nota à imprensa, a companhia afirma que foi contratada para "prestar serviços profissionais de investigação forense relacionados à apuração interna da empresa", que é controlada pela família Batista, dona da JBS e de marcas como Seara e Friboi.

Reportagem publicada pelo Estado de São Paulo neste sábado informa que, em meio às investigações da Polícia Federal, a Eldorado contratou a Ernst & Young e a Verano Advogados, mas o MPF sustenta que, ao invés de apurar as irregularidades, as duas firmas agiram na tentativa de "legitimar as práticas ilegais encontradas".

Os serviços executados pela Ernst & Young compreenderam, segundo o comunicado, o processamento de dados e registros históricos para a elaboração de um "Relatório Factual". "A Ernst & Young reitera seu compromisso com a transparência e se coloca, serenamente, à disposição para elucidar qualquer tipo de questionamento", afirma a nota.

Ontem, uma decisão judicial determinou que o executivo Joesley Batista seja afastado da presidência do conselho da holding J&F e de uma de suas controladas, a Eldorado Celulose.

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