Ensinar funcionários a respirar pode melhorar o desempenho
Prestar atenção na respiração ajuda cérebro a ter foco mesmo diante de distrações, diz Daniel Goleman, autor do best-seller "Inteligência Emocional".
Luísa Melo
Publicado em 9 de novembro de 2015 às 16h40.
São Paulo - Ensinar os funcionários a se concentrarem na própria respiração é uma ferramenta que pode contribuir para que eles – e consequentemente a empresa – melhorem seu desempenho. É o que afirma Daniel Goleman, autor do best-seller "Inteligência Emocional".
De acordo com ele, essa estratégia foi usada pela primeira vez em treinamentos corporativos pelo Google e é chamada de mindfulness (ou consciência plena, em português).
Funciona assim: sentado com a coluna ereta e em posição confortável, o profissional deve fechar os olhos e prestar atenção ao seu fluxo de respiração. Sempre que o pensamento desviar, a concentração precisa ser trazida de volta.
Esse exercício, segundo Goleman, faz com que a mente seja condicionada a ter foco, mesmo em meio a distrações.
"O cérebro funciona como um músculo. Toda vez que ele divaga e você traz a atenção de volta, você está fortalecendo o circuito. As empresas usam essa técnica porque querem que as pessoas tenham foco", disse durante palestra na HSM Expomanagement, em São Paulo, nesta segunda-feira (9).
Líder em foco
Indivíduos focados são mais eficientes – e essa máxima vale ainda mais para os líderes.
"Quanto mais você sobe em uma organização, mais a inteligência emocional importa. Quem está no topo precisa pensar de forma macro, entender sistemas, reconhecer padrões, persuadir, inspirar e ouvir", afirmou.
Para obter os melhores resultados, defende Goleman, os gestores precisam ter três tipos de foco: em si próprios, nas pessoas com que trabalham e em sistemas.
O primeiro tem relação direta com o segundo. Pesquisas da universidade de Yale mostram que, se o chefe está de mau humor, por exemplo, sua equipe tem um desempenho fraco.
"Isso significa que os líderes precisam prestar atenção em seu estado emocional, porque ele impacta os subordinados. Quando as pessoas se sentem próximas é que as coisas acontecem", explicou.
Já o terceiro está relacionado ao ambiente em que o líder está inserido – a economia, as tecnologias que ele tem disponível, o que o cliente quer e o que seus concorrentes estão fazendo, por exemplo.
"É isso que determina qual estratégia seguir. Líderes precisam atingir um alvo que ninguém vê. Antes de o Steve Jobs fazer o iPhone, ninguém sabia que iria precisar dele", afirmou.
São Paulo - Ensinar os funcionários a se concentrarem na própria respiração é uma ferramenta que pode contribuir para que eles – e consequentemente a empresa – melhorem seu desempenho. É o que afirma Daniel Goleman, autor do best-seller "Inteligência Emocional".
De acordo com ele, essa estratégia foi usada pela primeira vez em treinamentos corporativos pelo Google e é chamada de mindfulness (ou consciência plena, em português).
Funciona assim: sentado com a coluna ereta e em posição confortável, o profissional deve fechar os olhos e prestar atenção ao seu fluxo de respiração. Sempre que o pensamento desviar, a concentração precisa ser trazida de volta.
Esse exercício, segundo Goleman, faz com que a mente seja condicionada a ter foco, mesmo em meio a distrações.
"O cérebro funciona como um músculo. Toda vez que ele divaga e você traz a atenção de volta, você está fortalecendo o circuito. As empresas usam essa técnica porque querem que as pessoas tenham foco", disse durante palestra na HSM Expomanagement, em São Paulo, nesta segunda-feira (9).
Líder em foco
Indivíduos focados são mais eficientes – e essa máxima vale ainda mais para os líderes.
"Quanto mais você sobe em uma organização, mais a inteligência emocional importa. Quem está no topo precisa pensar de forma macro, entender sistemas, reconhecer padrões, persuadir, inspirar e ouvir", afirmou.
Para obter os melhores resultados, defende Goleman, os gestores precisam ter três tipos de foco: em si próprios, nas pessoas com que trabalham e em sistemas.
O primeiro tem relação direta com o segundo. Pesquisas da universidade de Yale mostram que, se o chefe está de mau humor, por exemplo, sua equipe tem um desempenho fraco.
"Isso significa que os líderes precisam prestar atenção em seu estado emocional, porque ele impacta os subordinados. Quando as pessoas se sentem próximas é que as coisas acontecem", explicou.
Já o terceiro está relacionado ao ambiente em que o líder está inserido – a economia, as tecnologias que ele tem disponível, o que o cliente quer e o que seus concorrentes estão fazendo, por exemplo.
"É isso que determina qual estratégia seguir. Líderes precisam atingir um alvo que ninguém vê. Antes de o Steve Jobs fazer o iPhone, ninguém sabia que iria precisar dele", afirmou.