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Engenheiros da VW assumem manipulação desde 2008, diz jornal

Engenheiros da Volkswagen confessaram que instalaram o software para manipular dados de emissões poluentes em motores a partir de 2008, segundo o jornal "Bild"

Nuvens carregadas são vistas sobre um símbolo Volkswagen no portão de entrada da fábrica da empresa em Wolfsburg, Alemanha (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2015 às 16h09.

Berlim - Engenheiros da Volkswagen confessaram que instalaram o software para manipular os dados de emissões poluentes em alguns motores a partir de 2008, segundo matéria publicada neste domingo no jornal "Bild, Bild am Sonntag".

Os engenheiros, que trabalham no desenvolvimento de motores na central do consórcio em Wolfsburg, no norte da Alemanha, explicaram que o motor EA189, que estavam desenvolvendo desde 2005, estava a ponto de começar a ser produzido em série.

Por não encontrarem uma fórmula que os permitisse cumprir ao mesmo tempo os limites de emissões poluentes como o de custos, recorreram ao software para evitar que um projeto que era de grande importância para a companhia tivesse que ser paralisado.

O motor começou a ser produzido em série não só para o mercado americano, mas para o mundial.

Até agora as investigações não deram nenhum indício de que o ex-presidente da Volkswagen, Martin Winterkorn - que renunciou por causa do escândalo - estivesse ciente das manipulações.

Por outro lado, o jornal garantiu que um dos mais próximos colaboradores de Winterkorn, Ulrich Hackenberg, está na mira da pesquisa interna, suspeito não só de saber da fraude, mas de ter dado a ordem para que ela acontecesse.

A manipulação dos dados de emissões poluentes nos motores à diesel da Volkswagen provocou um escândalo que pode custar à companhia alemã multas de bilhões de euros.

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Berlim - Engenheiros da Volkswagen confessaram que instalaram o software para manipular os dados de emissões poluentes em alguns motores a partir de 2008, segundo matéria publicada neste domingo no jornal "Bild, Bild am Sonntag".

Os engenheiros, que trabalham no desenvolvimento de motores na central do consórcio em Wolfsburg, no norte da Alemanha, explicaram que o motor EA189, que estavam desenvolvendo desde 2005, estava a ponto de começar a ser produzido em série.

Por não encontrarem uma fórmula que os permitisse cumprir ao mesmo tempo os limites de emissões poluentes como o de custos, recorreram ao software para evitar que um projeto que era de grande importância para a companhia tivesse que ser paralisado.

O motor começou a ser produzido em série não só para o mercado americano, mas para o mundial.

Até agora as investigações não deram nenhum indício de que o ex-presidente da Volkswagen, Martin Winterkorn - que renunciou por causa do escândalo - estivesse ciente das manipulações.

Por outro lado, o jornal garantiu que um dos mais próximos colaboradores de Winterkorn, Ulrich Hackenberg, está na mira da pesquisa interna, suspeito não só de saber da fraude, mas de ter dado a ordem para que ela acontecesse.

A manipulação dos dados de emissões poluentes nos motores à diesel da Volkswagen provocou um escândalo que pode custar à companhia alemã multas de bilhões de euros.

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