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Endinheirados agora têm forma segura de se livrar de joias

Uma empresa iniciante encontrou uma forma bem sucedida de vender online pedras de segunda mão

Joias: clientes agora podem vender joias à Gleem & Co. recebendo 70 por cento em dinheiro ou 90 por cento em crédito online. Claro, também podem apenas comprar (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2016 às 07h11.

Comprar um colar de rubis usado por US$ 7.000 pela internet parece arriscado. Mas uma empresa iniciante encontrou uma forma bem sucedida de vender online pedras de segunda mão.

A Gleem & Co. formou um mercado de luxo para joias em consignação, que oferece desde uma argola de pulso esmaltada em ouro da marca Hermès por US$ 288 até uma pulseira Art Déco de diamantes da Cartier por US$124.000.

A plataforma de e-commerce faz garantia, avaliação e revenda -- tudo isso em um só lugar.

"A Gleem tem como alvo pessoas na faixa de 30 anos, que cada vez mais buscam negociar e atualizar seus bens", disse a cofundadora e CEO da empresa, Nikki Lawrence, em entrevista à Bloomberg Television.

Antes de criar a Gleem, em dezembro de 2014, juntamente com Scott Friedman (mestre em gemologia) e Casey Sullivan (que já trabalhou no BNP Paraibas/Fortis Investments e no DFS Group, da LVMH), Lawrence comandava novos lançamentos empresariais na Gilt Groupe e na Soap.com.

Mais poder para a consumidora

Clientes agora podem vender joias à Gleem & Co. recebendo 70 por cento em dinheiro ou 90 por cento em crédito online. Claro, também podem apenas comprar.

"Estamos tentando dar mais poder às mulheres na escolha de suas próprias joias e acreditamos que a mulher merece valor justo e peças excepcionais ", disse Lawrence.

O website atende principalmente mulheres, mas os compradores do sexo masculino não são ignorados. A plataforma oferece serviço grátis de concierge para anéis de noivado (a preços que variam de US$ 1.900 a US$109.000) e para ajudar a encontrar relógios raros, como um Franck Muller referência 3870 de cronógrafo de dupla face em ouro amarelo de 18 quilates, que sai por US$ 19.050.

As vendas de joias via e-commerce aumentaram 11 por cento em 2015. Foi o maior crescimento apurado no varejo de joias nos EUA, de acordo com a Euromonitor. Além disso, clientes atualmente começam a comprar joias mais jovens. No segmento vintage, o mercado de joias de luxo de segunda mão também se expande a passos largos.

Combate a fraudes

O maior desafio na revenda online de joias é combater fraudes. A Gleem conta com a experiência do cofundador Friedman para autenticar o que oferece. Como avaliador-mestre em gemologia, título concedido a menos de 50 profissionais no mundo, ele inspeciona cada item na coleção da empresa -- avaliada em US$ 5 milhões --, que então é segurado por meio da Lloyd’s de Londres.

Não demorou para a gigante de comércio online EBay começar a prestar atenção.

"A EBay compartilha nossa filosofia de que as joias devem ser acessíveis e disponíveis a preços honestos", disse o cofundador Sullivan, responsável pelo marketing da Gleem. "Fizemos uma parceria com a EBay para promovermos conjuntamente os produtos da Gleem como uma loja dentro de uma loja."

Atualmente a empresa está incubada nos escritórios dedicado aos Amigos da EBay, no bairro de Chelsea, em Nova York. De acordo com Sullivan, a Gleem iniciou a primeira rodada de captação e os negócios vão muito bem.

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Comprar um colar de rubis usado por US$ 7.000 pela internet parece arriscado. Mas uma empresa iniciante encontrou uma forma bem sucedida de vender online pedras de segunda mão.

A Gleem & Co. formou um mercado de luxo para joias em consignação, que oferece desde uma argola de pulso esmaltada em ouro da marca Hermès por US$ 288 até uma pulseira Art Déco de diamantes da Cartier por US$124.000.

A plataforma de e-commerce faz garantia, avaliação e revenda -- tudo isso em um só lugar.

"A Gleem tem como alvo pessoas na faixa de 30 anos, que cada vez mais buscam negociar e atualizar seus bens", disse a cofundadora e CEO da empresa, Nikki Lawrence, em entrevista à Bloomberg Television.

Antes de criar a Gleem, em dezembro de 2014, juntamente com Scott Friedman (mestre em gemologia) e Casey Sullivan (que já trabalhou no BNP Paraibas/Fortis Investments e no DFS Group, da LVMH), Lawrence comandava novos lançamentos empresariais na Gilt Groupe e na Soap.com.

Mais poder para a consumidora

Clientes agora podem vender joias à Gleem & Co. recebendo 70 por cento em dinheiro ou 90 por cento em crédito online. Claro, também podem apenas comprar.

"Estamos tentando dar mais poder às mulheres na escolha de suas próprias joias e acreditamos que a mulher merece valor justo e peças excepcionais ", disse Lawrence.

O website atende principalmente mulheres, mas os compradores do sexo masculino não são ignorados. A plataforma oferece serviço grátis de concierge para anéis de noivado (a preços que variam de US$ 1.900 a US$109.000) e para ajudar a encontrar relógios raros, como um Franck Muller referência 3870 de cronógrafo de dupla face em ouro amarelo de 18 quilates, que sai por US$ 19.050.

As vendas de joias via e-commerce aumentaram 11 por cento em 2015. Foi o maior crescimento apurado no varejo de joias nos EUA, de acordo com a Euromonitor. Além disso, clientes atualmente começam a comprar joias mais jovens. No segmento vintage, o mercado de joias de luxo de segunda mão também se expande a passos largos.

Combate a fraudes

O maior desafio na revenda online de joias é combater fraudes. A Gleem conta com a experiência do cofundador Friedman para autenticar o que oferece. Como avaliador-mestre em gemologia, título concedido a menos de 50 profissionais no mundo, ele inspeciona cada item na coleção da empresa -- avaliada em US$ 5 milhões --, que então é segurado por meio da Lloyd’s de Londres.

Não demorou para a gigante de comércio online EBay começar a prestar atenção.

"A EBay compartilha nossa filosofia de que as joias devem ser acessíveis e disponíveis a preços honestos", disse o cofundador Sullivan, responsável pelo marketing da Gleem. "Fizemos uma parceria com a EBay para promovermos conjuntamente os produtos da Gleem como uma loja dentro de uma loja."

Atualmente a empresa está incubada nos escritórios dedicado aos Amigos da EBay, no bairro de Chelsea, em Nova York. De acordo com Sullivan, a Gleem iniciou a primeira rodada de captação e os negócios vão muito bem.

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