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Empresas brasileiras suspendem visitas contra gripe aviária

A suspensão, que entra em vigor na terça-feira, valerá por 30 dias e se aplica a todos os elos da cadeia de produção

Frangos: a decisão ocorre no momento em que diversos países da Ásia e da Europa enfrentam surtos severos de gripe aviária (Ana Nascimento/AGÊNCIA BRASIL)
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Reuters

Publicado em 9 de janeiro de 2017 às 18h03.

São Paulo - As indústrias produtoras e exportadoras de carne de frango do Brasil decidiram interromper as visitas de clientes e fornecedores às suas instalações com aves vivas, informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A suspensão, que entra em vigor na terça-feira, valerá por 30 dias e se aplica a todos os elos da cadeia de produção.

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A decisão ocorre no momento em que diversos países da Ásia e da Europa enfrentam surtos severos de gripe aviária , que provocou o abate de milhões de aves e já deixou vítimas fatais na China.

Na última semana, o Chile reportou um foco da doença em uma unidade de produção de perus, sendo o primeiro país sul-americano a detectar a gripe.

"As agroindústrias e as entidades estaduais estão engajadas nesta ação. Estamos fortalecendo nosso protocolo de biosseguridade, tornando ainda mais restritiva a circulação de pessoal e produtos dentro do processo produtivo", disse em nota o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, acrescentando que o Brasil é o único grande produtor e exportador que nunca registrou foco da doença.

A suspensão se estende a todos os visitantes brasileiros e estrangeiros.

A proibição de visitas já era aplicada a estrangeiros provenientes de países com focos ativos de gripe aviária. Para países sem focos da enfermidade, a visita era permitida apenas após uma quarentena de 72 horas, realizada no Brasil.

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